Nesta segunda, Senado ouvirá Mourão sobre desmatamento na Amazônia
Na semana passada, o vice-presidente viajou ao Pará para ser atualizado pelas Forças Armadas sobre a Operação Samaúma
atualizado
Compartilhar notícia
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) participará, nesta segunda-feira (23/8), da Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC), do Senado Federal, que o ouvirá sobre a prevenção e o controle de desmatamentos e queimadas na Amazônia. O general é presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal (Cnal).
O presidente da comissão, o senador Reguffe (Podemos-DF), propôs a audiência em decorrência das altas taxas de desmatamento na Amazônia.
Em seu requerimento, o parlamentar destacou que o Brasil mantém o compromisso de erradicar o desmatamento ilegal até o ano de 2030, e para isso, de acordo com ele, os membros do Executivo devem ser cobrados pela comissão.
Segundo a Agência Senado, também participarão da audiência Mônica Sodré, diretora-executiva da ONG Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS), e João Paulo Ribeiro Capobianco, presidente do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS). Também foram convidados o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite, e a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
O vice-presidente também se reunirá, na terça-feira (24/8), com os membros do Conselho Nacional da Amazônia Legal (Cnal) para fazer um balanço sobre os resultados que as ações de combate ao desmatamento vêm dando.
Na semana passada, o general viajou ao Pará para ser atualizado pelas Forças Armadas sobre a Operação Samaúma, que é uma ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Na ocasião, Mourão disse que estava preocupado com as queimadas na região.
Segundo informado ao vice-presidente, os resultados dos balanços da Samaúma mostraram que foram realizados mais de 520 reconhecimentos e patrulhas, em torno de 100 ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais.
De acordo com os dados repassados pelas Forças Armadas ao general, foram apreendidos quase 6 mil m³ de madeira, 50 máquinas de serraria e 13 tratores, entre outros. O que, segundo ele, resultou na aplicação de 111 multas, totalizando um valor de R$ 57 milhões.