Navio afundado em 1652 na Inglaterra tinha garrafas de vinho fechadas
Vídeo mostra descobertas feitas por pesquisadores da Universidade de East Anglia. Embarcação do século 17 foi redescoberta em 2007
atualizado
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Um navio que afundou no ano de 1652 na Inglaterra continha garrafas de vinho ainda intactas em seu interior, segundo descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de East Anglia, em Norfolk. A embarcação foi reecontrada no fundo do mar em 2007, mais de 300 anos depois do seu desparecimento.
Uma grande exposição com os artefatos encontrados no interior do navio, o Gloucester, está sendo planejada para ser realizada de fevereiro a julho de 2023 no Museu do Castelo de Norwich.
Além do sino do navio, os mergulhadores encontraram roupas, sapatos, equipamentos de navegação, pertences pessoais e garrafas de vinho ainda fechadas. Uma dessas. traz um selo de vidro com o brasão da família Legge, ancestrais de George Washington, o primeiro presidente dos Estados Unidos.
Nenhum resto humano foi encontrado até agora — apenas ossos de animais. As informações são da rede britânica BBC.
Naufrágio e redescoberta
A embarcação transportava mais de 330 pessoas, incluindo James Stuart, que seria o futuro rei da Inglaterra. O navio encalhou em um banco de areia no dia 6 de maio de 1682, deixando de 130 a 250 tripulantes e passageiros mortos após o acidente.
A descoberta dos restos do navio foi feita pelos irmãos Julian e Lincoln Barnwell, que são mergulhadores licenciados e bolsistas honorários da Escola de História da Universidade de East Anglia.
Foram quatro anos de busca, que resultaram no encontro da embarcação em águas internacionais. O Gloucester foi partido na região da quilha (parte central da embarcação), com pedaços do casco ainda submersas na areia.