Flávio Bolsonaro volta a dizer que é alvo de campanha difamatória
O senador eleito informou que o ex-assessor Fabrício Queiroz fez a contratação de pessoas ligadas a um miliciano para o gabinete
atualizado
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O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) disse, em nota publicada nas redes, ser alvo de uma campanha difamatória para atingir o pai dele, o presidente Jair Bolsonaro (PSL). O político informou ainda que a contratação da mãe e da mulher de um miliciano procurado pela polícia pelo seu gabinete foi de responsabilidade do seu ex-assessor Fabrício Queiroz, alvo de investigação por movimentações atípicas em sua conta bancária.
Danielle Mendonça Costa da Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães são esposa e mãe do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, suspeito por envolvimento na morte de Marielle Franco. O policial é apontado como integrante do Escritório do Crime, divisão da milícia que seria responsável pelo assassinato de inimigos do grupo, e alvo de um mandado de prisão nesta terça-feira (22/1).
Em nota, Flávio Bolsonaro disse que “quanto ao parentesco constatado da funcionária, que é mãe de um foragido, já condenado pela Justiça, reafirmo que é mais uma ilação irresponsável daqueles que pretendem me difamar”. Ele disse ainda que não poderia ser responsabilizado por atos que desconhecia.
O irmão do ex-capitão está entre o grupo de funcionários do gabinete de Flávio que fez repasses a Queiroz. Raimunda teria feito um depósito no valor de mais de R$ 4 mil para o ex-assessor. Tanto Danielle quanto a mãe de Adriano pediram exoneração em 13 de novembro de 2018.
Nota à Imprensa pic.twitter.com/bIOsbpKeCM
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) 22 de janeiro de 2019