“Não sou profeta”, diz Queiroga sobre fim da obrigatoriedade de máscara
O ministro ainda criticou a insistência no dia D. O presidente Bolsonaro é um dos que insiste na definição do dia
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se reuniram na tarde desta segunda-feira (30/8) para tratar da obrigatoriedade do uso da máscara de proteção contra a Covid-19.
“A gente avança fortemente na campanha de vacinação como um dos países mais importantes do mundo. Essa insistência com esse dia D é desarrazoada por completo. A gente tem trabalhado fortemente, queremos os brasileiros livres. Por enquanto, a recomendação em relação às medidas não farmacológicas continuam. No momento que tivermos um cenário epidemiológico mais controlado, tomaremos as medidas necessárias. O benefício é de todos”, disse Queiroga.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de a medida ser dispensada ainda neste ano, Queiroga retrucou: “Eu não sou um profeta, eu sou ministro da Saúde e eu trabalho aqui pra levar políticas públicas eficientes para o povo brasileiro”, disse.
Assim como o presidente, Queiroga já se manifestou contra a desobrigar do uso de máscaras no país. No dia 18 de agosto, em uma entrevista ao Terça Livre, canal investigado por disseminar fake news, o ministro da Saúde disse: “Primeiro, nós somos contra essa obrigatoriedade [do uso de máscaras]. O Brasil tem muitas leis, e as pessoas, infelizmente, não observam. O uso de máscaras tem de ser um ato de conscientização. O benefício é de todos e o compromisso é de cada um”, sustentou.