“Não passamos a mão na cabeça”, diz Alckmin sobre acusações ao PSDB
Lideranças do partido tucano foram alvos de operações policiais nos últimos dias
atualizado
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O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, comentou a prisão do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), e a operação que teve como alvo o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), acusado de corrupção.
Em sabatina ao jornal O Globo na manhã desta quinta-feira (13/9), Alckmin se disse surpreso com os acontecimentos e afirmou que “as pessoas citadas devem se explicar”.
“Toda a sociedade brasileira quer que se punam os culpados e absolvam os inocentes. Não passamos a mão na cabeça de ninguém”, disse o ex-governador de São Paulo.
O postulante ao Planalto aproveitou para ressaltar que foi o único do partido a ter votado contra a reeleição de Aécio Neves (PSDB) na sigla e que, na época, “não tinha denúncia nenhuma contra ele [Aécio]”.
“Foi prorrogado contra a minha posição (direção do partido), assim como fui contra ingressar no governo Temer”, declarou. Alckmin disse também que nunca teve liderança na legenda e que se dedicou oito anos ao governo do estado.