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“Não me parece racional um lockdown absoluto no país”, diz Pacheco

Presidente do Senado evitou criticar a postura do presidente Jair Bolsonaro, e destacou que a medida precisa ser avaliada caso a caso

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Pacheco no Roda Viva
1 de 1 Pacheco no Roda Viva - Foto: Reprodução

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou, nesta segunda-feira (15/3), que não é racional um “lockdown absoluto” neste momento da pandemia da Covid-19. O parlamentar destacou que isso precisa ser avaliado caso a caso.

“Eu considero que temos que buscar uma solução racional. Não me parece racional lockdown absoluto no país nesse momento. Assim como não se pode negar a gravidade da pandemia, a necessidade da tomada de decisões”, afirmou Pacheco durante live promovida pelos jornais O Globo/Valor Econômico. “Caso a caso, a depender do município, do estado, que se possa evitar aquilo que se tem que combater desde o início, as aglomerações”, acrescentou.

O senador destacou que “fechar tudo absolutamente sem critério é arruinar a perspectiva da economia” brasileira e que, depois de um ano, a sociedade já sabe o que tem que fazer.

“Depois de um ano de pandemia, cada brasileiro sabe o que precisa ser feito: lavar as mãos, se higienizar, evitar contatos físicos”, disse ele, “Mas impor a bares, restaurantes, comércios que sabem o que precisam ser feitos, não me parece razoável”, agregou.

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Senador Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Congresso Nacional
Rodrigo Pacheco, Bolsonaro e Arthur Lira na cerimônia de abertura do ano legislativo
Rodrigo Pacheco foi eleito com o apoio do Planalto
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Senador Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Congresso Nacional

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O parlamentar evitou criticar a postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas reconheceu que houve erros. Segundo Pacheco, é inadmissível que, após um ano do início da pandemia, o país esteja sem vagas suficientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e atrasado na vacinação contra a Covid-19.

O Brasil registrou, no domingo (14/3), média móvel de mortes causadas por Covid-19 de 1.831, batendo recorde pelo 19° dia consecutivo. O indicador, em comparação com o verificado há 14 dias, sofreu acréscimo de 49,44%, mostrando tendência de alta nos óbitos. Diversos estados vêm alertando para a ocupação dos leitos de UTIs.

No total, o país já perdeu 278.229 vidas para a doença e computou 11.483.370 casos de contaminação.

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