metropoles.com

“Não acredito na aprovação da CPMF”, afirma Eduardo Cunha

Para o presidente da Câmara, nem mesmo a articulação do Planalto com prefeitos facilitará a vida do governo

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Eduardo Cunha
1 de 1 Eduardo Cunha - Foto: null

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), avaliou em entrevista nesta quinta-feira, 22, que a articulação do Planalto com prefeitos para dobrar a CPMF de 0,20% para 0,38% não deverá ajudar a aprovação da recriação do tributo na Casa. Mesmo que o governo tenha a “base mais azeitada possível”, ele disse não acreditar na aprovação da matéria por parte dos deputados.

“Se você aumentar a meta, aumenta o problema”, afirmou. Isso porque, de acordo com o peemedebista, há uma rejeição da sociedade como um todo em relação aos efeitos que a recriação na economia. “Sinceramente, não acredito na aprovação da CPMF, mesmo que o governo tenha a base mais azeitada possível”, disse.

Como noticiou nesta quinta-feira o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini está articulando o apoio de prefeitos para tentar aprovar a recriação da CPMF no Congresso. Pela ideia estudada, a alíquota seria de 0,38%, compartilhada em 0,20% para a União, 0,09% para municípios e 0,09% para os Estados.

Relação
Cunha também comentou declaração de Berzoini, que, em entrevista hoje, defendeu a necessidade de manutenção do “diálogo institucional” com o presidente da Câmara. O peemedebista afirmou que, independente da sua posição política, sempre trabalhará por uma relação institucional harmoniosa com o Executivo.

“Sempre costumo dizer, e sempre fez parte da minha campanha eleitoral aqui, os poderes são independentes e harmônicos entre si. Então, qualquer relação institucional com harmonia da minha parte sempre terá”, disse. “Isso é uma coisa complemente diferente da minha posição política pessoal, que eu não misturo com minha posição de presidente da Câmara”, emendou.

Delações
O presidente da Câmara afirmou também que, assim como toda a lei, a de delações é passível de revisão. Ele afirmou que a ideia de criar uma comissão especial para discutir o assunto na Casa, defendida pelo relator da CPI da Petrobras, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), em seu relatório, poderá avançar.

“Toda lei é passível de revisão, toda lei pode ser aperfeiçoada”, afirmou ao ser questionado sobre o que achava da defesa de revisão da lei de delações defendida por Sérgio em seu relatório. Ele ponderou, contudo, que não conhece o debate e que estava falando apenas em tese.

Na entrevista, o peemedebista voltou a reforçar que não tem prazo para anunciar se vai deferir ou não o novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff protocolado ontem pela oposição, mas sinalizou que “prefere tomar a decisão o mais rápido possível”.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?