Na véspera do 7 de Setembro, Bolsonaro faz passeio de helicóptero
Presidência da República não divulgou detalhes. Presidente tem despachos de rotina com ministros no Palácio do Planalto
atualizado
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Na véspera do ato de 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realiza um passeio de helicóptero. Ele está sobrevoando a Esplanada dos Ministérios na manhã desta segunda-feira (6/9). Questionada, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) não deu detalhes do itinerário.
Um dos locais onde Bolsonaro passou de helicóptero foi o Parque Leão, próximo do Recanto das Emas. Lá, estão concentrados centenas de apoiadores do presidente que vieram participar da manifestação no Dia da Independência.
Bolsonaro saiu do Palácio do Alvorada, onde conversou brevemente com apoiadores, por volta das 8h20, e tirou fotos em frente ao conversível presidencial Rolls-Royce. O veículo costuma ser usado nos desfiles do Dia da Independência. O mandatário chegou ao Palácio do Planalto cerca de 30 minutos depois.
No Planalto, ele tinha uma reunião com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, às 10h, mas saiu do palácio por volta de 10h10. Um grupo de apoiadores do presidente se reúne na Praça dos Três Poderes e ficou em frente ao palácio chamando pelo chefe do Executivo federal.
O grupo gritou: “Bolsonaro, cadê você? Eu tô aqui só pra te ver”. Entretanto, o presidente não apareceu.
À tarde, Bolsonaro possui mais dois compromissos oficiais: reunião com Pedro Cesar Sousa, Subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República; e encontro com o embaixador Carlos França, ministro das Relações Exteriores. Ambas as agendas estão previstas para ocorrer no Planalto.
Antes das manifestações previstas, o presidente vem subindo o tom contra adversários. No sábado (4/9), Bolsonaro sugeriu que ministros do STF sejam enquadrados e voltou a citar ruptura dos Poderes como alternativa.
Neste 7 de Setembro, o chefe do Executivo deve participar das manifestações na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e na Avenida Paulista, em São Paulo.
Nos últimos dias, ascendeu o debate sobre a legalidade da participação de servidores das forças de segurança em atos políticos. Governadores de oito estados já prometeram punir policiais militares que aderirem às manifestações.