Na Colômbia, Mourão defende direitos humanos e democracia
O vice-presidente foi representar Bolsonaro na reunião de presidentes do Fórum para o Progresso da América do Sul (ProSul)
atualizado
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O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) defendeu, na tarde desta quinta-feira (27/1), a preservação das instituições democráticas e dos direitos humanos. O general está na Colômbia representando o presidente Jair Bolsonaro (PL) na reunião de presidentes do Fórum para o Progresso da América do Sul (ProSul).
“Para o Brasil, é importante que a América do Sul conte com um espaço de diálogo como o ProSul, um espaço de democracias que se concentre em resultados concretos. O ProSul foi idealizado em torno de valores fundamentais como a defesa da democracia, do estado de direito e dos direitos humanos”, afirmou Mourão durante o discurso.
Segundo ele, é preciso velar por esses valores comuns. “E não podemos nos furtar, quando necessário, a dizer o que precisa ser dito e alertar sobre os riscos para a preservação das instituições democráticas em nossa região”, concluiu.
O vice também destacou sobre a preocupação com o emprego e a renda da nossa população durante a pandemia e o trabalho na área da infraestrutura (confira o discurso completo). Veja a publicação de Mourão:
A integração regional e o bem-estar da população da América do Sul foram temas da III Cúpula de Chefes de Estado do ProSul. No discurso, destaquei a preocupação com o emprego e a renda da nossa população durante a pandemia e o trabalho na área da infraestrutura. pic.twitter.com/ED1blkZbpK
— General Hamilton Mourão (@GeneralMourao) January 27, 2022
Mourão embarcou na quarta-feira (27/1) para o vizinho. Estava prevista a participação do Brasil, com o próprio presidente Jair Bolsonaro, mas em razão da morte da mãe do mandatário, dona Olinda Bonturi Bolsonaro, na última sexta-feira (21/1), Bolsonaro cancelou a participação pela missa de 7º dia.
A comitiva do general partiu de Cartagena das Índias ainda na tarde desta quinta-feira em direção à Brasília.
ProSul
O Brasil e outros seis países são signatários do Fórum para o Progresso da América do Sul, ele foi articulado por governos de direita da América do Sul e criado, oficialmente, na reunião de cúpula de chefes de Estado, no Chile, em 2019.
A aliança sepultou a Unasul, criada há 11 anos, em uma época de predomínio de governos de esquerda no continente e sob inspiração do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do venezuelano Hugo Chávez.
O ProSul foi assinado no Palácio de La Moneda, sede do governo chileno, por sete presidentes – Sebastián Piñera (Chile), Jair Bolsonaro (Brasil), Maurício Macri (Argentina), Ivan Duque (Colômbia), Mário Abdo Benítez (Paraguai), Lenín Moreno (Equador), Martín Vizcarra (Peru) – e pelo representante diplomático da Guiana.
Integrantes dos governos da Bolívia, Uruguai e Suriname participaram da cúpula como observadores e não assinaram a declaração de criação do ProSul.