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Mulher que ofendeu enfermeiros em ato diz a Bolsonaro: “Havia infiltrados”

Flagrada ao lado de um homem agredindo profissionais de saúde, mulher foi ao Palácio da Alvorada “pedir perdão a quem se sentiu ofendido”

atualizado

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1 de 1 bolsonaro - Foto: Facebook/Reprodução

A mulher que aparece ao lado de um homem agredindo enfermeiros durante protesto no feriado do Dia do Trabalho (01/05) compareceu ao Palácio da Alvorada, na manhã desta terça-feira (05/05), e “pediu perdão a quem se sentiu ofendido”. No entanto, sustentou que havia infiltrados no ato e que os organizadores usaram uma “moradora de rua” para dar volume à manifestação.

Como prova, ela apresentou um jaleco que teria sido usado por “uma coitada de rua”, com a identificação de uma pediatra. O desabafo da professora foi transmitido ao vivo pelas redes sociais do presidente (logo no início do vídeo).

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"Vocês têm que ir pra Cuba",  gritava a mulher na Praça dos Três Poderes.
"Gravou direitinho meu rosto, bem direitinho, tá bom?", disse a enfermeira que a filmava.
"Vocês, amanhã, vão pagar por tudo que estão fazendo à nação", disse aos enfermeiros.
"Eu tenho filhos que são enfermeiros, eu tenho filhos que são médicos e eles não estragam a nação", disse aos profissionais.
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"Eu sinto cheiro da sua pessoa, que não toma banho direito, esse cheiro que não passa um perfume, a gente entende quem você é", ofendeu

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"Vocês têm que ir pra Cuba", gritava a mulher na Praça dos Três Poderes.

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"Gravou direitinho meu rosto, bem direitinho, tá bom?", disse a enfermeira que a filmava.

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"Vocês, amanhã, vão pagar por tudo que estão fazendo à nação", disse aos enfermeiros.

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"Eu tenho filhos que são enfermeiros, eu tenho filhos que são médicos e eles não estragam a nação", disse aos profissionais.

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“Presidente, eu estava na manifestação dos profissionais de saúde. Esse é o casaco que entregaram para uma mulher de rua. Nós temos certeza de que ali poderia ter pessoas da área da saúde, presidente, e peço perdão para cada um que se sentiu ofendido, mas ali tinha infiltrados. Colocamos as bandeiras atrás deles e eles começaram a nos enxotar”, defendeu-se.

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Bolsonaro quando sofreu o atentado, em 2018
Presidente e primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, no dia da posse
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A mulher afirmou que jamais ofenderia um profissional de saúde porque ela própria cursa psicologia e duas de suas filhas também estão em formação na mesma área. Ela também demonstrou apoio incondicional a Bolsonaro e acredita que o comunismo já se instalou no Brasil.

“Por isso que eu estou aqui, presidente, eu não vou te envergonhar. Um dia eu disse para o meu patrão: ‘não trabalho para você, trabalho para Jair Messias Bolsonaro’. Ele falou: ‘você é louca’. Eu disse: ‘ou nós trabalhamos, ou nosso país…  já está no comunismo há muito tempo'”, afirmou.

Ao interpelar o presidente, ela se emocionou ao comentar a má repercussão do episódio, que viralizou nas redes sociais e foi notícia em toda a imprensa brasileira.

“Estão machucando tanto a minha família, presidente, tanto, que eu resolvi… eu não vou envergonhar o meu país, eu não vou envergonhar meu presidente. Eu estava lá, eu fui lá defender a área da saúde e peço perdão para cada pessoa da área da saúde, presidente, que estava ali, que eram verdadeiros, mas tinham infiltrados”, disse, com a voz embargada.

Ao comentar a fala da mulher, Bolsonaro confundiu os episódios de agressão aos enfermeiros, na sexta-feira, com as agressões a jornalistas no domingo (03/05).

“Olha só pra você ver como funciona essa imprensa. Mandei levantar se houver corpo de delito, ele não pediu corpo de delito. Então se houve agressão verbal, é o que eles fazem o tempo todo conosco”, disse Bolsonaro, sem citar ou exemplificar episódio de ataques verbais por parte de jornalistas.

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