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Mudanças no GSI: Cappelli exonera coronel da secretaria-executiva

Na pasta desde o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o coronel Jorge Henrique Luz Fontes deixou o cargo em meio a polêmicas no GSI

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Ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Capelli, chegando ao gabinete da presidência do Tribunal Superior Eleitoral TSE 4
1 de 1 Ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Capelli, chegando ao gabinete da presidência do Tribunal Superior Eleitoral TSE 4 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro-chefe interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, assinou, nesta quarta-feira (26/4), a exoneração do então chefe de gabinete da secretaria-executiva do órgão, Jorge Henrique Luz Fontes.

De acordo com a publicação no Diário Oficial da União (DOU), o militar pediu para deixar o cargo. Ele atuava na pasta desde o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Veja o ato publicado no DOU:

Fontes era chefe de gabinete de Ricardo José Nigri, número dois do ex-ministro-chefe do GSI Gonçalves Dias. Nigri foi nomeado no dia 24 de janeiro para exercer o cargo. Com a demissão de GDias, como o ex-ministro é conhecido, Nigri também deixou o posto a pedido do presidente  Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Cappelli substitui, de forma interina, o general Dias, que pediu demissão do cargo, na noite de quarta-feira (19/4). Foi a primeira baixa no alto escalão do governo Lula pouco tempo depois de completar 100 dias.

Imagens do 8/1

A saída ocorreu após a CNN Brasil divulgar um vídeo mostrando o chefe do GSI dentro do Palácio do Planalto durante as invasões golpistas de 8 de janeiro, onde Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional ficaram destruídos.

Nas gravações é possível ver, além de Gonçalves Dias, militares do GSI, que são responsáveis pela segurança de autoridades e do Planalto, guiando os invasores para portas de saída, em clima ameno.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal, na sexta-feira (21/4), Gdias, como é conhecido, prestou depoimento por quase cinco horas na sede da Polícia Federal, na Asa Norte, em Brasília.

Ao Metrópoles o ex-ministro afirmou que não tem “qualquer responsabilidade omissiva ou comissiva” nos atos de 8 de janeiro. Além disso, declarou que o depoimento foi “excelente” e que confia nas investigações da Polícia Federal.

“O comparecimento na sede da Polícia Federal é, para mim, uma grande oportunidade de esclarecer os fatos que têm sido explorados na imprensa. Confio na investigação e na Justiça, que apontarão que eu não tenho qualquer responsabilidade, seja omissiva ou comissiva nos fatos do dia 8 de janeiro”, pontuou.

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