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Mourão sobre Weintraub no Banco Mundial: “Ainda existem muitas incógnitas”

Ex-ministro da Educação teve exoneração publicada no sábado (20/06), após ter informado que estava em Miami, nos Estados Unidos

atualizado

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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou na noite desta segunda-feira (22/06) que desconhece “eventuais ameaças” que o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub estaria sofrendo. E também não foi categórico sobre a ida do ex-ministro para o Banco Mundial: “Ainda existem muitas incógnitas no que vai acontecer sobre essa presença do ministro Weintraub no Banco Mundial”.

Ao anunciar a demissão do cargo, na semana passada, Weintraub disse estar preocupado com a segurança da família. Dias antes, o ex-ministro tinha afirmado, nas redes sociais, que ele e sua família estavam recebendo “muitas ameaças e agressões”.

Quando informou que estava deixando o Ministério da Educação, Weintraub anunciou que deve ocupar um cargo no Banco Mundial, em Washington. Na instituição multilateral, o Brasil lidera um grupo de nove países e, como maior acionista, tem a prerrogativa de indicar o diretor da área.

A exoneração de Weintraub foi publicada no Diário Oficial da União cerca de 36 horas depois, no sábado (20/06), depois de ele mesmo ter informado em uma rede social que estava na Flórida, nos Estados Unidos.

“Eu desconheço eventuais ameaças que o ministro Weintraub por acaso estivesse sofrendo, porque ele dá a entender que, permanecendo aqui no Brasil, ele e a família dele teriam sua segurança ameaçada, então desconheço isso. Eu apenas tomei conhecimento da forma como ele saiu pela própria imprensa, uma vez que não tive contato com o presidente entre a sexta-feira à noite e o sábado, quando saiu a exoneração”, disse Mourão em entrevista à CNN Brasil.

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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019
O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa
Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro
A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"
Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o  então ministro da Educação, Abraham Weintraub
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Abraham Weintraub deixou o MEC

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019

Gabriel Jabur/MEC
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O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa

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Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

Fotos: Hugo Barreto/Metropoles
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Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o então ministro da Educação, Abraham Weintraub

Fotos: Hugo Barreto/Metropoles
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Weintraub, na Esplanada, sem a máscara. Nesse dia, ele foi multado em R$ 2 mil pelo GDF

Fotos: Hugo Barreto/Metropoles
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Ministério da Educação recebeu o auto de infração contra Weintraub no dia 15 de junho

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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

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Após saída do governo, Weintraub foi indicado para o Banco Mundial

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Weintraub é investigado no Inquérito das Fake News no STF

Reprodução/Redes Sociais
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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, irmão de Arthur, também está morando fora do Brasil, após ser indicado para diretoria do Banco Mundial

Luciano Freire/MEC

Novo ministro

Ainda durante a entrevista, questionado sobre quem deverá assumir o comando do Ministério da Educação, Mourão disse que o presidente Jair Bolsonaro vai procurar “o melhor nome”.

“O melhor nome será alguém, na minha visão, que ali tem o conhecimento técnico sobre a educação, com a capacidade de gestão. O ministério tem essa característica, ele maneja recursos de grande monte, então precisa de um gestou que conheça a administração pública e, óbvio, seja uma pessoa inserida no mundo da educação e saiba os principais problemas que afligem o sistema educacional aqui no Brasil”, disse.

“A questão de alinhamento com Olavo de Carvalho ou não, eu acho que isso aí não vai ser um fator preponderante na seleção do nome. Temos que buscar um nome técnico, alguém que conheça o sistema educacional e excelente gestor, independente do posicionamento”, concluiu.

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