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Mourão sobre Salles ter chamado Ramos de “maria fofoca”: “Péssimo”

Vice-presidente criticou postura do ministro do Meio Ambiente, mas ressaltou que problema já foi resolvido

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Vice presidente Hamilton Mourão
1 de 1 Vice presidente Hamilton Mourão - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O vice-presidente da República, general Hamiton Mourão (PRTB), julgou como “péssima” a reação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de chamar o ministro da Secretaria de Governo (Segov), general Luiz Eduardo Ramos, de “maria fofoca”.

Irritado com manchete intitulada “Salles estica a corda com ala militar do governo e testa blindagem com Bolsonaro”, do jornal O Globo, o ministro do Meio Ambiente foi às redes sociais, nessa quinta-feira (22/10), para criticar o ministro-general da Segov.

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General Luiz Eduardo Ramos
General Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria Geral da Presidência
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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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General Luiz Eduardo Ramos

Marcos Corrêa/PR
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General Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria Geral da Presidência

Marcos Corrêa/PR

“Não estiquei a corda com ninguém. Tenho enorme respeito e apreço pela instituição militar. Atuo da forma que entendo correto. Chega dessa postura de #mariafofoca”, escreveu Salles, ao mencionar Ramos. Mourão, contudo, criticou a postura de Salles.

“Péssimo, isso daí. Vamos conversar e nos entender”, disse o vice-presidente, nesta sexta-feira (23/10). “Acho que [Salles se arrependeu]. Muitas vezes a pessoa reage no calor dos acontecimentos e termina tomando uma linha de ação que é péssima”.

A ala militar e o ministro do Meio Ambiente entraram novamente em confronto após o Ibama suspender, nessa quinta, as atividades de combate a incêndios florestais ao alegar “exaustão de recursos”. No mesmo dia, o Tesouro liberou o montante.

O vice-presidente da República ressaltou, nesta sexta-feira (23/10), que não houve corte de recursos no Meio Ambiente. Segundo ele, o dinheiro estava bloqueado por causa do montante recuperado pela Lava Jato que foi destinado à pasta de Salles neste ano.

“Veio aquele recurso da Lava Jato no ano passado que o ministro Alexandre de Moraes determinou que fosse entregue para os estados, passando pelo Meio Ambiente e pela Agricultura. O Meio Ambiente entregou esse recurso no começo do ano. Pelo problema do teto de gastos, ao recurso passar por dentro do Orçamento, impactou o Orçamento do Ministério do Meio Ambiente”, disse Mourão.

O general disse também que Salles tem ponderado, desde julho, que o Tesouro Nacional não liberou o recurso. “Ontem, conversei com o Braga Netto, e serão liberados os R$ 134 milhões. Morre o assunto, próximo assunto. Crise superada”, finalizou.

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