Mourão sobre Queiroga: “Ministro é executor de decisões do presidente”
O médico cardiologista foi indicado de Bolsonaro para o ministério da Saúde, depois de Ludhmilla Jahhar ter recusado o cargo
atualizado
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O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), afirmou, na tarde desta terça-feira (16/3), que qualquer ministro é o “executor” das decisões do presidente da República. E, por isso, “o presidente é o responsável por tudo que acontece ou deixa de acontecer”.
“Função do ministro, quem define, o decisor, é o presidente da República. O ministro é o executor das decisões do presidente da República, até por isso, o presidente é o responsável por tudo que aconteça ou deixa de acontecer, essa é a realidade”, disse Mourão.
Mais cedo, na chegada ao Ministério da Saúde para uma conversa com o general Eduardo Pazuello, Queiroga afirmou que executaria a política do governo para lidar com a pandemia da Covid-19.
“O governo está trabalhando. As políticas públicas estão sendo colocadas em prática. O ministro Pazuello anunciou todo o cronograma da vacinação. A política é do governo Bolsonaro, não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo”, disse o médico.
O médico cardiologista, apesar de ter sido escolhido pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido), após a recusa da médica Ludhmila Jahhar para suceder Pazuello, ainda não teve nomeação publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Mourão aproveitou para desejar boa sorte ao futuro ministro e afirmou que ele poderá ser beneficiado pelas vacinas que em breve chegarão, segundo o cronograma de vacina enviado por Pazuello.
“Sabe que as vacinas estão chegando. O cronograma que recebi do Ministério da Saúde é bem factível, em 2 meses a gente vai aumentar a velocidade da vacinação. Talvez ele seja favorecido nisso aí”, disse o vice-presidente.
“Não o conheço. Disseram que ele tem competência pra exercer a função, mas desejo boa sorte a ele”, completou.
Questionado sobre dicas que poderiam ajudar o novo ministro, Mourão destacou pontos estratégicos que Queiroga terá que se atentar.
“Quem dá essas dicas é o presidente da República. A questão principal em termos de gestão é os recursos serem bem empregados, não haver desperdício de recursos. Estar atento ao que está acontecendo nos diferentes estados, buscar atender as necessidades dos estados a tempo e à hora. Acho que é isso aí que ele tem que fazer”, finalizou.