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Mourão sobre inquérito da PGR: “Todos os presidentes foram acusados”

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou, nesta sexta-feira (2/7), a favor da abertura de inquérito para investigar Bolsonaro

atualizado

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Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, durante Reunião técnica com o Diretor do INPE.  Foto: Bruno Batista/ VPR
1 de 1 Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, durante Reunião técnica com o Diretor do INPE. Foto: Bruno Batista/ VPR - Foto: null

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) minimizou, na tarde desta sexta-feira (2/7), a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), a favor da abertura de inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O general disse que é corriqueiro investigações contra presidentes e citou Michel Temer e o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

“Todos os presidentes da República, se você for analisar, sofreram algum tipo de acusação. O próprio [ex-] presidente Temer, passou algum tempo sendo acusado das mais diversas coisas em processos, partindo do então procurador-geral da República, o doutor Janot. Tem que aguardar os desdobramentos disso aí”, argumentou Mourão.

O general foi o primeiro integrante do alto escalão do governo a comentar o caso, já que, procurada pelo, a Secretaria de Comunicação da Presidência disse que não iria se manifestar. “A Secom não se manifesta sobre a atuação de outros poderes ou órgãos externos ao Executivo”, dizia o e-mail enviado para a reportagem.

A PGR se manifestou, nesta sexta-feira (2/7), a favor da abertura de inquérito para investigar se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crime de prevaricação sobre o caso da vacina indiana Covaxin. A denúncia é de que ele teriado sido avisado sobre potenciais irregularidades durante as negociações e não tomou providências.

Segundo o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), Bolsonaro foi informado sobre as suspeitas de contrato superfaturado e teria prometido mandar o caso para a Polícia Federal (PF).

O inquérito só foi aberto, contudo, na quarta-feira (30/6), após o caso estourar. A manifestação foi enviada à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, no âmbito da Petição 9.760.

“A despeito da dúvida acerca da titularidade do dever descrito pelo tipo penal do crime de prevaricação e da ausência de indícios que possam preencher o respectivo elemento subjetivo específico, isto é, a satisfação de interesses ou sentimentos próprios dos apontados autores do fato, cumpre que se esclareça o que foi feito após o referido encontro em termos de adoção de providências”, assinalou o vice-PGR, Humberto Jacques de Medeiros.

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