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Mourão sobre compra de vacinas contra a Covid-19: “Temos bastante dinheiro”

O vice-presidente também saiu em defesa dos ministros da Saúde e das Relações Exteriores

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
Hamilton Mourão, vice-presidente
1 de 1 Hamilton Mourão, vice-presidente - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), justificou, na manhã desta segunda-feira (25/1), a dispensa, por parte do Brasil, da vacina contra a Covid-19 produzida pela farmacêutica Pfizer. O militar citou a União Europeia como exemplo, dizendo que o continente sofre com atraso na entrega das doses.

“A Pfizer está com problemas, ela não está conseguindo entregar. A União Europeia, por exemplo, está com duas vacinas, Moderna e Pfizer, e não está conseguindo receber. O dado que eu vi na sexta-feira, por exemplo, é que a França tinha apenas 780 mil pessoas vacinadas, e começou a vacinar em dezembro”, argumentou.

Sugerindo caminhos para que o Brasil alcance grande quantidade de pessoas imunizadas “em breve”, Mourão não descartou a aprovação da Anvisa para a aquisição de outras vacinas, além das que já foram compradas.

“A solução para o Brasil é manter os contratos que foram feitos, tanto o da Astrazeneca quanto o da Coronavac. E temos alguma outra que pode aparecer. Temos essa da Rússia [Sputinik V] que está aguardando para ser avaliada pela Anvisa”, lembrou Mourão.

“É aquela história que o presidente falou: toda e qualquer vacina aprovada pela Anvisa será adquirida. Nós temos bastante dinheiro pra isso. Vamos lembrar que foi aberto um crédito de R$ 20 bilhões para essa questão da vacinação. Na minha avaliação, é mais que suficiente”, disse o general, citando a MP que destinou R$ 20 bilhões à vacinação contra a Covid-19.

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Pazuello e Araújo

Mourão também disse confiar na integridade do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, diante do pedido de inquérito da Procuradoria-Geral da República ao Superior Tribunal Federal para investigar a conduta do ministério diante da crise que a pandemia causou no estado do Amazonas.

“Uma vez que existe um disse-me-disse a respeito disso, acho que a melhor linha de ação é chegar a uma conclusão do que aconteceu. Pelo que eu tenho acompanhado do ministro Pazuello, eu sei que ele tem feito um trabalho meticuloso de forma honesta e competente. Então, que se investigue e se chegue à conclusão do que aconteceu realmente”, disse o vice-presidente.

O ministro da Saúde chegou na noite de sábado (23/1) a Manaus, e, de acordo com a assessoria da pasta, ficará no estado do Amazonas pelo “tempo que for necessário”.

Perguntado sobre a mediação que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, assumiu na aquisição das vacinas indianas e chinesas, o vice de Bolsonaro disse que Araújo tomou as providências necessárias. Pontuou ainda que o atraso da chegada das doses é compreensível em comparação a outros países.

“O ministro Araújo tomou as providências necessárias. Acompanha aí o placar das vacinas, vocês vão ver que, brevemente, o Brasil vai estar ali na quinta, sexta posição, em número de vacinados. O que, obviamente, não é tão bom em relação à quantidade da população, mas é bom em número quantitativo”, argumentou.

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