Mourão sobre auxílio emergencial: “Tira de outra área ou volta orçamento de guerra”
O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu nesta quinta-feira (4/2), que o benefício pode voltar, só que para menos pessoas
atualizado
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Depois do ministro da Economia, Paulo Guedes, ter dito que pode haver uma retomada do auxílio emergencial para um número menor de brasileiros, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) declarou que só existem duas maneiras para isso: dentro do orçamento ou tirando recursos de outras áreas.
“O ministro Paulo Guedes conversou com lideranças. Vocês sabem muito bem, só tem auxílio de duas maneiras: por dentro do orçamento, buscando tirar recursos de outras áreas e compor esse auxílio, ou voltar com o orçamento de guerra. Eu estou entendendo que não é a ideia”, sugeriu o general.
Perguntado se talvez a criação de novos tributos não poderia ser uma alternativa para manter o auxílio, Mourão negou e disse que a criação de novos impostos se tornaria um assunto da feforma tributária.
“O ministro Paulo Guedes tem a visão que seria importante a união inicial do PIS/Cofins, como uma forma de reorganizar. Ele tem uma visão de contribuição por movimentação financeira, então isso tem que ser discutido no Congresso”, apontou.
Ações
Depois de ser cobrado pelo senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), eleito para presidir o Senado, Guedes disse em entrevista, nesta quinta-feira (4/2), que o auxílio emergencial “pode ser mais focalizado”, lembrando que 64 milhões de pessoas foram atendidas no ano passado.
Guedes e Pacheco também falaram sobre a reforma tributária, uma prioridade do governo. O Congresso discute três propostas de reforma. O presidente do Senado disse que a ideia é votar a medida ainda neste ano.
Ele afirmou que caberá aos deputados e senadores decidir qual o melhor texto. “Não vou impor qual projeto da reforma tributária vamos discutir”.