Mourão prevê redução no desmatamento da Amazônia até o fim de janeiro
O vice-presidente afirmou que já existe um projeto piloto em andamento para promover o investimento internacional na região
atualizado
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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), se reuniu na quinta-feira (28/1) com ministros membros do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL) para elencar as ações efetivas para a reta final da Operação Verde Brasil 2. Na manhã desta sexta (29/1), afirmou que a expectativa é de o mês de janeiro fechar com uma redução de 70% a 72% nos índices de desmatamento na floresta.
“No segundo semestre do ano passado, nós tivemos uma redução de 17%. Janeiro, nós vamos fechar esse mês com aproximadamente 70%, 72% de redução em relação a janeiro do ano passado. Ou seja, os números começam a ser positivos e a gente começa a mostrar o resultado do nosso trabalho e do nosso esforço”, comemorou.
Mourão falou sobre ações orçamentárias discutidas para intensificar a Operação Verde Brasil 2 e que conta com a visita do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, na próxima terça-feira (2/2), para a execução das decisões.
“Vocês têm que lembrar o seguinte: nós estamos vivendo uma situação muito difícil em termos de recursos. Vamos lembrar que, para manter as Forças Armadas operando, você precisa ter recursos fora do orçamento”, destacou o vice-presidente.
Ele citou a discussão da necessidade de prorrogação de auxílio emergencial e de outras medidas para ajudar a economia.
“Então, nós queremos buscar cumprir essa tarefa de reduzir o desmatamento ilegal com os meios existentes. Nós temos condições de fazer isso desde que integrar efetivamente o trabalho de todas as agências civis, que foi o objeto da reunião que nós tivemos ontem”, finalizou.
Incentivos internacionais
Ainda na manhã desta sexta-feira (29/1) Mourão se reuniu por meio de videoconferência com representantes de fundos de investimento que compõem a iniciava Diálogo de Investidores sobre Políticas Públicas contra o Desmatamento (Investors Policy Dialogue on Deforestaon – IPDD), integrado por 55 fundos internacionais de investimentos responsáveis pela gestão de 7 trilhões de dólares.
Desde que discursou no Fórum Econômico Mundial de Davos, na quarta-feira (27/1) o vice-presidente concentra esforços no investimento estrangeiro.
“É crucial que o setor privado tome a dianteira no financiamento de pesquisas e de programas científicos na região. Os governos, especialmente no cenário econômico do pós-pandemia, não terão recursos excedentes disponíveis para direcionar grandes quantias para este tipo de atividade”, afirmou durante o painel.
A nota veiculada pela assessoria de comunicação da vice-presidência diz que o general convidou os investidores a acompanharem e contribuírem com os esforços do Conselho da Amazônia para dinamizar a bioeconomia e ampliar as oportunidades de emprego e renda para as populações amazônicas. Veja a nota:
2021.01.29 Nota Informativa by Juliana Barbosa on Scribd