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Mourão justifica veto a água para indígenas: “Se abastecem dos rios”

Vice-presidente também destacou dificuldade de vigilância nos mais de 1 milhão de km² de terras indígenas

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1 de 1 mourão-com-bial - Foto: reprodução/TV Globo

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB-DF) justificou, nesta quinta-feira (9/7), o veto feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a medidas específicas para garantir o fornecimento de água potável para povos indígenas durante o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

O chefe do Executivo retirou da lei trechos que determinavam ações para garantir a distribuição de água e materiais de higiene, limpeza e desinfecção de aldeias e quilombos.

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Mourão, em visita ao Acre
Vice-presidente, general Mourão, passeando de bicicleta, próximo ao Palácio da Alvorada
Bolsonaro e Mourão em solenidade no Planalto
Vice-presidente Hamilton Mourão em evento no STF
Mourão ao lado de militares da ativa e da reserva
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Vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB)

arte: metrópoles
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Mourão, em visita ao Acre

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Vice-presidente, general Mourão, passeando de bicicleta, próximo ao Palácio da Alvorada

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Bolsonaro e Mourão em solenidade no Planalto

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Vice-presidente Hamilton Mourão em evento no STF

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Mourão ao lado de militares da ativa e da reserva

FEPESIL/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
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O vice-presidente, general Mourão, recebe a mais alta patente da maçonaria

Divulgação

Para o vice presidente, o fornecimento de água não se faz necessário porque as comunidades “se abastecem dos rios e córregos das regiões” onde estão localizadas as aldeias.

“Os senhores têm que entender que o indígena sai de sua terra para receber benefício, seja porque tem que comprar alguma coisa ou para sacar o Bolsa Família e, nessa hora, está sujeito à contaminação”, destacou.

Mourão relembrou a época de missões na amazônia enquanto servia ao Exército. “Da minha experiência, de ter vivido cinco anos naquela região, em especial dois anos na Cabeça do Cachorro, onde vivem cerca de 600 comunidades indígenas, você tem uma grande dificuldade de acesso. São duas horas de avião de Manaus (AM). Se for de barco, a viagem de ida e volta dura mais de uma semana: são cinco dias subindo e quatro dias descendo o rio”, ressaltou.

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