1 de 1 Vice-presidente Amilton Mourão durante Posse André Mendonça como ministro do STF 5Vice-presidente Amilton Mourão durante Posse André Mendonça como ministro do STF 5
- Foto: Igo Estrela/Metrópoles
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) ironizou, na manhã desta segunda-feira (24/1), a sanção do Orçamento de 2022, em especial o trecho que estipula o valor de R$ 1,7 bilhão para reajuste de funcionários públicos.
“Tem esse espaço aí de R$ 1,7 bilhão, mas ele é pequeno, né?! Não dá para todo mundo. Vai dar quanto para cada um? Dez centavos de aumento? Difícil”, disse o vice-presidente, na chegada ao Palácio do Planalto.
Publicada no Diário Oficial da União (DOU) na manhã desta segunda-feira (24/1), com vetos, a sanção prevê reajuste de R$ 1,7 bilhão para servidores públicos. No entanto, a peça orçamentária não define quais categorias devem ser beneficiadas ou como os recursos devem ser aplicados. O destino da verba precisa ser especificado por um projeto de lei a ser enviado pelo governo ao Congresso.
Clique neste link para conferir a publicação no DOU.
10 imagens
1 de 10
O governo Bolsonaro vive período conturbado com alguns servidores públicos. Tudo começou depois que foi anunciado reajuste salarial para policiais, mas o aumento financeiro de outras categorias ficou de fora dos planos
Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 10
O aumento salarial para a área da segurança partiu de uma demanda do próprio presidente
Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
3 de 10
No fim de 2021, antes da votação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA), o Ministério da Economia enviou um ofício ao Congresso Nacional pedindo que fossem reservados R$ 2,5 bilhões para reajustes salariais em 2022
Thiago S. Araújo/Especial para o Metrópoles
4 de 10
No entanto, o orçamento enviado só prevê correção salarial para a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen)
Matheus Veloso/Especial Metrópoles
5 de 10
Como consequência, servidores da Receita Federal e do Banco Central começaram a entregar cargos, em protesto
Marcelo Camargo/Agência Brasil
6 de 10
Além disso, o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), composto por mais de 30 categorias, programou para 18 de janeiro o Dia Nacional de Mobilização. A intenção é pressionar o governo a conceder reajuste para todos os servidores
Morsa Images/ Getty Images
7 de 10
Sem resposta, servidores públicos de mais de 40 órgãos federais realizaram, no dia 18 de janeiro, protestos em frente ao Banco Central e ao Ministério da Economia, em Brasília, cobrando por reajustes com base na correção da inflação
MmeEmil / Getty Images
8 de 10
Em meio à repercussão, Bolsonaro chegou a afirmar que todos os servidores merecem aumento. Contudo, em nenhum momento especificou se outras categorias, além da segurança pública, receberiam o reajuste
Rafaela Felicciano/Metrópoles
9 de 10
A pressão do funcionalismo público por aumento salarial tem preocupado a equipe econômica. O ministro Paulo Guedes, no entanto, não esconde que é contra qualquer reajuste
Rafaela Felicciano/Metrópoles
10 de 10
De acordo com Guedes, o governo precisa “ficar firme”. “Sem isso, é como Brumadinho: pequenos vazamentos sucessivos, até explodir a barragem e todos morrerem na lama”, disse o ministro sobre o assunto
A ideia inicial do governo consistia em direcionar os recursos para agentes da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A equipe econômica manifestou-se contra a medida e argumentava que a concessão de reajuste poderia gerar pressões de outros setores do funcionalismo.