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Mourão: “Iniciativa privada terá dificuldade para comprar vacina”

No começo de janeiro, o general se posicionou favoravelmente à aquisição de doses contra a Covid-19 por empresas privadas

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1 de 1 mourao - Foto: Divulgação

O vice-presidente da República, general  Hamilton Mourão (PRTB), disse acreditar na dificuldade da iniciativa privada em comprar doses da vacina contra a Covid-19. A afirmação foi feita na manhã desta quarta-feira (7/4).

Aprovado na noite de terça-feira (6/4), o texto-base da Lei nº 948/21 tramita na Câmara dos Deputados e prevê a permissão aos empresários para comprar doses das farmacêuticas fabricantes, desde que a metade seja doada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

“Acho que a iniciativa privada terá muita dificuldade para comprar vacina. Não tem vacina no mundo disponível, essa é a realidade”, apontou o vice-presidente.

Mourão citou a dificuldade da União Europeia em vacinar a população. “Ela está percentualmente – considerando toda a população da União Europeia – atrás da gente”, argumentou o general.

O vice-presidente também afirmou que pequenas empresas talvez consigam comprar “5 mil, 6 mil vacinas. Mais do que isso, eu acho complicado”.

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Vice-presidente é o terceiro integrante do primeiro escalão do presidente Jair Bolsonaro a receber imunizante contra a doença
Na tarde de sexta-feira (26/3), começou a vacinação de pessoas com 67 e 68 anos no Distrito Federal
O vice-presidente sempre se manifestou favoravelmente à vacinação
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Vice-presidente Hamilton Mourão é vacinado

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Vice-presidente é o terceiro integrante do primeiro escalão do presidente Jair Bolsonaro a receber imunizante contra a doença

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Na tarde de sexta-feira (26/3), começou a vacinação de pessoas com 67 e 68 anos no Distrito Federal

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O vice-presidente sempre se manifestou favoravelmente à vacinação

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Menos burocracia

Em 26 de janeiro deste ano, o vice-presidente se disse favorável ao projeto, já que tornaria a compra dos imunizantes menos burocrática e mais ágil.

“Uma empresa fala que vai comprar X vacinas e adianta 30%, por exemplo. O governo não pode fazer esse adiantamento. Então, uma empresa privada tem muito mais flexibilidade que o governo para fazer compras”, afirmou na ocasião.

À época, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tinha se reunido com um grupo de 72 empresários para redigir uma carta à AstraZeneca. De acordo com o jornal O Globo, representantes de pelo menos 12 empresas brasileiras manifestaram a intenção de adquirir doses do imunizante.

No acordo firmado e descrito na carta de empresários e governo, ficou definido que 33 milhões de doses seriam adquiridas pelas empresas, desde que metade da quantidade fosse doada ao SUS.

O governo ainda estabeleceu algumas imposições, como o fato de as companhias não poderem comercializar os imunizantes e terem de aplicá-los de graça nos funcionários.

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