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Mourão diz que “incidente” com Gilmar Mendes está “superado”

Vice-presidente, nesta semana, havia subido o tom e dito que o magistrado deveria se retratar se “tivesse grandeza moral”

atualizado

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Romério Cunha/VPR
Hamilton Mourão, vice presidente
1 de 1 Hamilton Mourão, vice presidente - Foto: Romério Cunha/VPR

Após afirmar que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mende, deveria se retratar “se tiver grandeza moral” com relação à frase em que associou o Exército a um “genocídio” provado pelo novo coronavírus, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) classificou o episódio envolvendo o Exército e o magistrado como “superado”, durante entrevista para a Rádio Gaúcha na manhã desta sexta-feira (17/7).

“Eu acho que o ministro errou, mas esse incidente está superado, vida que segue, porque nós temos coisas muito mais importantes a resolver do que ficar discutindo essas picuinhas”, disse Mourão.

Segundo o vice, as críticas devem “ser mantidas dentro da realidade em que está acontecendo”. Mourão utilizou o número de mortes por violência para rebater a acusação feita por Gilmar de que o “Exército está se associando a um genocídio”.

“Eu nunca vi também, ao longo do período que nós tivemos em torno de 60 mil mortos pela violência, ninguém dizer que estava acontecendo um genocídio“, comentou.

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Mourão, em visita ao Acre
Vice-presidente, general Mourão, passeando de bicicleta, próximo ao Palácio da Alvorada
Bolsonaro e Mourão em solenidade no Planalto
Vice-presidente Hamilton Mourão em evento no STF
Mourão ao lado de militares da ativa e da reserva
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Vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB)

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Mourão, em visita ao Acre

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Vice-presidente, general Mourão, passeando de bicicleta, próximo ao Palácio da Alvorada

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Bolsonaro e Mourão em solenidade no Planalto

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Vice-presidente Hamilton Mourão em evento no STF

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Mourão ao lado de militares da ativa e da reserva

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O vice-presidente, general Mourão, recebe a mais alta patente da maçonaria

Divulgação
Polêmica

Em videoconferência realizada pela revista IstoÉ, Gilmar Mendes comentou o fato de o país estar sem um ministro da Saúde titular diante do agravamento da crise do coronavírus. Eduardo Pazzuelo, general da ativa, assumiu o ministério como interino desde a saída de Nelson Teich.

“Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Não é aceitável que se tenha esse vazio. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção é preciso se fazer alguma coisa”, afirmou Gilmar.

“Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, prosseguiu.

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