Mourão diz que falará sobre a Amazônia no fórum virtual de Davos
Além do vice-presidente outras figuras políticas brasileiras que participarão: Tereza Cristina, Paulo Guedes, Ernesto Araújo e João Doria
atualizado
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Por mais um ano, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não participará do maior encontro na área econômica do mundo, o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. No lugar de Bolsonaro, o vice-presidente do Brasil e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão (PRTB), falará sobre bioeconomia.
O intitulado Davos Agenda começa nesta segunda (25/1) e, por causa da Covid-19, será inteiramente on-line.
“Vou falar sobre Amazônia, bioeconomia. Terei 20 minutos pra falar, e é um painel onde está o presidente da Colômbia, e outras pessoas ligadas. Desenvolvimento da Amazônia em biodiversidade”, sinalizou o vice-presidente na manhã desta segunda-feira (25/1).
Sob o tema “Financiando a transição da Amazônia para uma bioeconomia sustentável” o painel de Mourão refletirá sobre quais políticas, parcerias e instrumentos financeiros são necessários para aproveitar o potencial da Amazônia.
Além do representante do governo federal, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), participará de um painel que fala sobre como repensar as cidades no pós-pandemia. O ministro da Economia, Paulo Guedes, participará de uma discussão sobre como restaurar o comércio internacional após os impactos da pandemia.
Já o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, debaterá questões cruciais que requerem coordenação internacional urgente em 2021 – covid-19 e as mudanças climáticas. Por fim, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participa de um debate sobre como destravar inovações para transformar sistemas alimentares.
Bolsonaro em Davos 2019
Em 2019, dias depois de assumir a Presidência da República, Bolsonaro compareceu a Davos. Na ocasião, ele fez um discurso de apenas oito minutos e, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, apontou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) como um possível presidente do Brasil.
Em janeiro de 2020, o presidente cancelou a ida ao evento, realizado na Suíça, devido a “uma série de aspectos”, entre eles, a segurança e a política.
“O mundo tem seus problemas de segurança. Pode ser [arriscado], de acordo com o que acontecer até lá. A gente acompanha via mídia, via GSI [Gabinete de Segurança Institucional], via Abin [Agência Brasileira de Inteligência], via Polícia Federal, outras fontes”, afirmou Bolsonaro, ao sair de reunião no Ministério das Minas e Energia.