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Mourão diz que fala de Bolsonaro sobre pólvora e EUA é “figura de retórica”

Na terça-feira (10/11), Bolsonaro afirmou que suposta intervenção norte-americana por causa da Amazônia iria além da diplomacia

atualizado

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Romério Cunha/VPR
Hamilton Mourão
1 de 1 Hamilton Mourão - Foto: Romério Cunha/VPR

O vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou em coletiva na manhã desta quarta-feira (11/11), que ao falar em uma possível disputa militar entre o Brasil e os Estados UnidosJair Bolsonaro (sem partido) teria tentando fazer alusão a um aforismo antigo: “Quando acaba a diplomacia entram os canhões”.

Concluiu dizendo que a declaração do presidente não causará nada. “Isso aí é só figura de retórica”, respondeu.

O comentário diz respeito à crítica feita por Bolsonaro quanto à intenção do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, de criar um fundo para investir U$ 20 bilhões no combate à destruição da Amazônia.

Bolsonaro reclamou da afirmação de Biden, que cogita levantar barreiras comerciais com o Brasil caso o governo brasileiro se recuse a “apagar o fogo da Amazônia”. “Como é que nós vamos fazer frente a tudo isso? Apenas pela diplomacia não dá. Depois que acabar a saliva tem que ter pólvora”, disse o presidente.

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Vice-presidente cumprimenta o chefe de Estado chinês, Xi Jinping
Vice-presidente Hamilton Mourão deve disputar o Senado pelo Rio Grande do Sul nas eleições de 2022
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Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão durante cerimônia de comemoração do Ministério da Defesa

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Vice-presidente cumprimenta o chefe de Estado chinês, Xi Jinping

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Vice-presidente Hamilton Mourão deve disputar o Senado pelo Rio Grande do Sul nas eleições de 2022

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Questionado sobre sua relação com Bolsonaro, Mourão sorriu: “Eu falei com o presidente na segunda-feira. Vocês não viram a cerimônia que nós estávamos lá, os dois, lado a lado e conversando?!”.

Vacina

Mourão voltou a falar sobre a suspensão dos estudos da Coronavac em decorrência do óbito de um dos voluntários. “Na minha opinião, a Anvisa tomou atitude correta, dentro do que é responsabilidade dela. No Exército, a gente tem uma doutrina muito clara: toda vez que acontece um problema, a gente tem que esclarecer a situação. Esclarecida a situação, se toma a decisão que se tem que tomar”, comparou o vice-presidente.

“Uma vez que esclarecida a situação de que o rapaz veio a óbito por conta do suicídio, e o suicídio não tinha nada a ver com alguma consequência psicológica por conta da utilização da vacina, retoma-se o teste. Foi o que aconteceu com a outra, a da Oxford. É uma coisa normal no processo de descoberta de como tratar uma doença. O que não pode é politizar”, considerou Mourão.

Vale lembrar que Bolsonaro afirmou, em uma rede social na terça-feira (10/11), que, por conta da suspensão dos estudos da Coronavac, havia “ganhado” do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Perguntado sobre a possível politização da vacina por parte do presidente, Mourão reforçou a negativa.

“Já falei que eu não comento declarações do presidente. Eu sou vice-presidente, ou seja, existe uma relação ética e de lealdade aqui, eu não cruzo essa linha”.

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