Mourão diz que dossiê antifascista não é arapongagem, mas defesa do Estado
“A gente tem que deixar de ter uma certa hipocrisia com determinados assuntos e ser objetivo”, disse o vice-presidente da República
atualizado
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O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), disse nesta sexta-feira (14/8) que o suposto dossiê antifacista não é uma “arapongagem”, mas uma “defesa do Estado”.
O termo foi usado pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), nessa quinta-feira (13/8). Segundo ela, “arapongagem” é crime.
“Isso não é arapongagem, dentro da visão que estão colocando. A gente tem que deixar de ter uma certa hipocrisia com determinados assuntos e ser objetivo”, disparou, segundo registro do portal G1.
O relatório tem, segundo o site UOL, o nome de 579 servidores de segurança pública que teriam participado de manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Isso é defesa do Estado, é defesa do Estado. Quando houve caso do Decotelli, como é que, vamos dizer assim, que a Abin ia descobrir que o dossiê do Decotelli era fake? Teria que aprofundar a vida dele”, completou Mourão.