Mourão descarta risco na ida de Bolsonaro à Rússia:” Não há prejuízo”
A viagem do chefe do Executivo federal brasileiro se dá justamente no momento em que a Rússia trava embate diplomático com a Ucrânia
atualizado
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O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse, na tarde desta quarta-feira (9/2), que não vê riscos na ida do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Rússia , na próxima segunda-feira (14/1). A viagem do chefe do Executivo federal brasileiro se dá justamente no momento em que o pais presidido por Vladmir Putin trava embate diplomático com a Ucrânia.
“É uma questão de quebra de braço entre a Rússia e as potências ocidentais, e o Brasil não tem nenhuma participação nisso. O presidente Jair Bolsonaro está viajando a convite do presidente Putin. É um momento de aumentar nossas relações econômico-comerciais”, disse o general, em entrevista à CNN Brasil.
Questionado se a viagem não causaria uma indisposição política, já que representantes dos Estados Unidos consideram que este é um momento impróprio para uma aproximação entre Bolsonaro e o presidente da Rússia, Mourão disse não ver “prejuízo em ir ou não ir”.
“Tanto o governo americano, quanto o goveno russo e outras potências, neste momento, trabalham naquilo que a gente chama de manobra de crise, para evitar que um conflito ocorra, buscando usar as armas da diplomacia, de modo que aja uma solução pacífica”, salientou.
Por isso, para Mourão, a viagem não interfere. “Não vejo que aja prejuízo em ir ou não ir. O Brasil não está indo lá para dar apoio a uma intervenção de uma nação sob outra. O Brasil está indo para intensificar suas relações – e que nós também temos boas relações com a Ucrânia – com um país importante, que é a Rússia, e estamos olhando dessa forma”, reafirmou Mourão.
Como confirmado a jornalistas pelo próprio vice-presidente Hamilton Mourão a jornalistas, na manhã desta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro deve embarcar para a Rússia na próxima segunda-feira (14/2), às 19h.