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Moro sobre novo vazamento: “Objetivo de invalidar condenações”

Nesta sexta (05/07), Moro negou, por meio de nota, as acusações da revista Veja e do site The Intercept Brasil, que revelaram o conteúdo

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Sergio Moro na Comissão Especial da Câmara
1 de 1 Sergio Moro na Comissão Especial da Câmara - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Após a revelação de novas conversas em que pede a inclusão de provas nos processos que julgaria e reclama de uma possível delação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, rechaçou a acusação de quebra de parcialidade.

Na manhã desta sexta-feira (05/07/2019), Moro, por meio de nota oficial, negou as acusações da revista Veja e do site The Intercept Brasil, que revelaram o conteúdo das conversas. As mensagens mostram que o então juiz fez pressão para frear delações, acelerou ou atrasou operações e atuou como chefe do Ministério Público Federal (MPF).

“O ministro não reconhece a autenticidade de supostas mensagens obtidas por meios criminosos e que podem ter sido adulteradas total ou parcialmente. Lamenta-se que a Revista Veja se recusou a encaminhar cópia das mensagens antes da publicação e tenha condicionado a apresentação das supostas mensagens à concessão de uma entrevista, o que é impróprio”, destaca o texto.

Em nota, a pasta alega que é impossível saber a veracidade do conteúdo. “Não tem o ministro como confirmar ou responder pelo conteúdo de suposta mensagem entre terceiros”, frisa. Para o chefe da Justiça e da Segurança Pública, é falsa a afirmação da existência de conluio entre ele e procuradores ou de quebra de parcialidade. Moro enfatiza que as mensagens publicadas têm “caráter fraudulento”.

O ministro nega irregularidades envolvendo a prisão preventiva de José Carlos Bumlai, o fato de ter escondido provas do ministro Teori Zavascki, conversas com magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF) e a reprovação de um possível acordo de colaboração do MPF com o ex-deputado Eduardo Cunha.

Moro criticou ainda a cobertura dada pela imprensa ao caso, que ficou conhecido como “Vaza Jato”. “Repudia-se com veemência a invasão criminosa dos aparelhos celulares de agentes públicos com o objetivo de invalidar condenações por corrupção ou para impedir a continuidade das investigações. Mais uma vez, não se reconhece a autenticidade das supostas mensagens atribuídas ao então juiz”, ressalta.

“Repudia-se ainda a divulgação distorcida e sensacionalista de supostas mensagens obtidas por meios criminosos e que podem ter sido adulteradas total ou parcialmente, sem que previamente tenha sido garantido direito de resposta dos envolvidos e sem checagem jornalística cuidadosa dos fatos documentados”, salienta o ministro.

O ministro também divulgou a nota pelas redes sociais:

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