1 de 1 Após filiação ao União Brasil Sérgio Moro faz um pronunciamento no Hotel Intercontinental, em São Paulo. Ele é fotografado e entrevistado por jornalistas - Metrópoles
- Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
O ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Moro, usou as redes sociais, na manhã desta quinta-feira (25/8) para alfinetar a ida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Jornal Nacional, onde será sabatinado.
Por meio do Twitter, Moro se ofereceu como “voluntário”, caso os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos precisem de “ajuda” para entrevistar Lula.”Tenho experiência”, ironizou o ex-juiz.
Moro ainda disse esperar que o petista seja questionado “com firmeza” sobre o Mensalão, o Petrolão, o triplex do Guarujá e o sítio de Atibaia.
Espero que Lula seja perguntado com firmeza no @jornalnacional sobre Mensalão, Petrolão, triplex e Atibaia. Se precisarem de ajuda, sou voluntário. Tenho experiência.
Em 2018, Lula foi condenado e preso no processo do triplex do Guarujá pelo então juiz, no âmbito da Operação Lava Jato. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) viu irregularidades nas decisões e considerou Moro parcial durante os julgamentos, anulando os processos.
O STF anulou as sentenças por entender que os casos não deveriam ter sido julgados por Sergio Moro, mas não entrou no mérito das ações penais.
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos
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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Reprodução
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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas
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Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República
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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo
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Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"
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