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Moraes questiona presença de Anderson Torres em live de Bolsonaro

Ministro do STF pediu ao TSE apuração sobre participação do ministro da Justiça em live em que Bolsonaro questionou segurança das urnas

atualizado

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Rosinei Coutinho/SCO/STF
Alexandre de Moraes
1 de 1 Alexandre de Moraes - Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investigação sobre a presença do ministro da Justiça, Anderson Torres, em uma live em que presidente Jair Bolsonaro (sem partido) questionou a eficácia das urnas eletrônicas. As informações são do portal G1.

O pedido foi enviado nesta quinta-feira (12/8) ao corregedor eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão, e se refere à transmissão realizada no dia 29 de julho. Nela, Bolsonaro prometeu apresentar provas de fraudes nas urnas eletrônicas, mas divulgou apenas denúncias já desmentidas.

O pedido de investigação é sigiloso, mas seu recebimento foi confirmado pelo gabinete do ministro Salomão.

Torres participou do fim da live presidencial e leu um relatório produzido pela Polícia Federal sobre os testes públicos das urnas eletrônicas que são realizados pelo TSE. A PF é subordinada à pasta chefiada por Torres.

Moraes pede ao TSE apuração sobre a conduta do ministro da Justiça, que pode configurar crime de propaganda eleitoral antecipada. O pedido leva em consideração indicações de que Torres pode disputar o governo do Distrito Federal nas eleições de 2022.

Filiado ao PSL, Torres foi secretário de Segurança Pública do Distrito Federal entre janeiro de 2019 e março de 2021, quando foi nomeado ministro da Justiça.

3 imagens
Anderson Torres e Jair Bolsonaro
Anderson Torres, ministro da Justiça
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Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres

Reprodução/Twitter
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Anderson Torres e Jair Bolsonaro

Instagram/Reprodução
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Anderson Torres, ministro da Justiça

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Inquérito das Fake News

A transmissão da live também levou à inclusão de Bolsonaro como investigado no Inquérito das Fake News, em tramitação no Supremo desde março de 2019, por ataques às urnas eletrônicas.

O ministro da Justiça também será chamado a depor à Polícia Federal para esclarecer sua participação no evento. Outras autoridades que devem ser ouvidas são: o coronel Eduardo Gomes da Silva, assessor especial do gabinete do ministro-chefe da Casa Civil; o youtuber Jeterson Lordano; o professor Alexandre Ichiro Hashimoto; e o engenheiro Amílcar Brunazo Filho.

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