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Moraes não cumpriu acertos de carta costurada com Temer, diz Bolsonaro

Em nova série de ataques ao futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro reclamou de perseguição a seus aliados

atualizado

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STF Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes
1 de 1 STF Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes - Foto: Igor Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta terça-feira (7/6), que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes não cumpriu os termos de uma carta costurada com o ex-presidente Michel Temer, em setembro de 2021, após a temperatura subir em meio a atos antidemocráticos realizados no feriado de 7 de Setembro.

Em nova série de ataques ao futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro disse que, para assinar a carta, combinou com Moraes outras questões para “diminuir a pressão” sobre aliados. Segundo o chefe do Executivo, porém, a “perseguição” de pessoas que o apoiam prossegue.

“Estava eu, Michel Temer e um telefone celular na minha frente. Ligamos para o Alexandre de Moraes, conversamos por três vezes com ele. E combinamos certas coisas para assinar aquela carta”, recordou Bolsonaro em entrevista ao SBT. “Ele [Moraes] não cumpriu nenhum dos itens que combinei com ele”.

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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro

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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo

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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF

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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão

Fábio Vieira
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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente

Aline Massuca
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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados

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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids

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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois

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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente

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Segundo o presidente, a conversa não foi gravada “por questão de ética”. “Jamais faria isso. Mas digo para você: o senhor Alexandre de Moraes não cumpriu uma só das coisas que nós acertamos naquele momento para assinar aquela carta”, prosseguiu Bolsonaro.

O mandatário ainda voltou a criticar a decisão do TSE de cassar o mandato do deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (União Brasil-PR).

“Sem qualquer justificativa, sem qualquer embasamento, cassaram o mandato dele, porque quando faltavam 10 minutos para acabar as eleições de 2018 ele deu a sua opinião sobre as urnas eletrônicas. E digo mais: a opinião dele é exatamente igual à minha”, afirmou.

Na sequência, Bolsonaro voltou a levantar dúvidas sobre fraude eleitoral, algo que já foi checado e rechaçado pelas autoridades.

No início de junho, o ministro Nunes Marques, indicado por Bolsonaro ao Supremo, devolveu os mandatos de Francischini e do deputado federal José Valdevan de Jesus, ambos cassados pelo TSE.

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