Mitos eleitorais: voto em branco não vai para quem está ganhando
Boato surgiu quando os votos eram em cédulas de papel. Quando eram preenchidas – e ficavam em branco – alguém poderia escrever outro nome
atualizado
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Em todo ano de eleição, informações desencontradas e afirmações infundadas confundem o eleitor. São os chamados “mitos eleitorais”. Antes de ir às urnas e escolher o presidente, os governadores e o senadores de cada estado, além dos deputados federais e estaduais, os eleitores podem contar com mais uma série de checagens da Lupa. Desta vez, a agência publica textos e vídeos que combatem a desinformação que ronda o processo eleitoral. No primeiro capítulo, uma pergunta bem comum sobre o voto em branco: ele vai para quem está ganhando?
Confira o resultado a seguir:
“Voto em branco vai pra quem está ganhando.”
Desde as eleições de 2000, quando a urna eletrônica passou a ser utilizada em todos os municípios, os votos em branco equivalem, na prática, aos votos nulos. Isso significa que eles não são contabilizados nos votos válidos. Ou seja, não só não vão para quem está ganhando, como não vão para nenhum candidato.
O mito surgiu quando os votos eram em cédulas de papel. Quando as cédulas não eram preenchidas – e ficavam em branco -, alguém poderia preencher com o número de outro candidato. Isso caracteriza fraude eleitoral.
Assista ao vídeo produzido pelo Por Quê? em parceria com a Lupa e compartilhe esse material nas suas redes sociais: