Mitos eleitorais: a apuração dos votos não é secreta
Agência Lupa checou veracidade do boato que circula na internet há anos e ganha força durante o período eleitoral
atualizado
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Em todo ano de eleição, informações desencontradas e afirmações infundadas confundem o eleitor. São os chamados “mitos eleitorais”. Antes de ir às urnas e escolher o presidente, os governadores e o senadores de cada estado, além dos deputados federais e estaduais, os eleitores podem contar com mais uma série de checagens da Lupa. Desta vez, a agência publica textos e vídeos que combatem a desinformação que ronda o processo eleitoral. No segundo capítulo, a pergunta é sobre a apuração dos votos: será que ela é feita em segredo?
Confira o resultado da checagem:
“A apuração dos votos é feita em segredo”
Quando a urna é fechada, os mesários imprimem cinco vias do boletim da urna – documento que contém a identificação da urna, o número de eleitores da seção, o resultado por candidato e legenda e também inclui os votos em branco e nulos.
Depois da eleição, uma cópia dos boletins é afixada na porta da seção eleitoral. O eleitor pode conferir o resultado da seção e comparar com o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os boletins também vêm com um QR Code que permite que os eleitores registrem o resultado de várias seções.
As urnas contém ainda um cartão de memória externo que é levado para o cartório eleitoral. Depois disso, as informações são transmitidas para os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE) por meio de uma rede virtual privada.
Os TREs verificam a autenticidade dos dados, fazem a contagem dos votos em cada um dos estados e depois os enviam para o TSE, que computa todos os votos e publica o resultado na internet. O eleitor pode acompanhar o resultado com o aplicativo “Resultados”. Vale lembrar que cada uma dessas etapas é acompanhada por fiscais de cada um dos partidos.
Assista ao vídeo produzido pelo Por Quê? em parceria com a Lupa e compartilhe esse material nas suas redes sociais: