metropoles.com

Ministros dizem que governo não tem candidato à eleição da Câmara

A intenção é evitar maiores sequelas e abrir um racha na base. Mas tentativa pode ser frustrada pela decisão do PMDB de indicador um candidato

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
eliseu padilha
1 de 1 eliseu padilha - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, reiteraram na manhã desta terça-feira (12/7) a disposição do Palácio do Planalto em não interferir no processo eleitoral da Câmara dos Deputados. Com isso, eles pretendem evitar maiores sequelas e abrir um racha na base, uma tentativa que pode ser frustrada pela decisão do PMDB de indicador um candidato à presidência da Casa.

“O governo trabalha com a ideia da base ter um candidato único. Nós estamos trabalhando para isso. A fórmula, eles (os partidos) têm. É possível construir”, declarou Eliseu Padilha. O ministro reconhece as dificuldades de existir unidade na aposta em um nome para a presidência da Câmara e salientou que “o governo não tem predileto e nem tem vedação a ninguém”. Instantes depois, o PMDB anunciava que Carlos Marun (MS), Osmar Serraglio (PR) e Marcelo Castro (PI) disputavam a indicação do partido para o posto.

“A expectativa inicial era de que o partido (PMDB) não lançasse nome. Mas, com todo mundo lançando (candidato)….”, afirmou, depois, Geddel, para quem haverá, “naturalmente”, um segundo turno na eleição da Câmara.

Segundo Padilha, o presidente em exercício, Michel Temer, e todos os ministros do palácio e assessores do presidente estão trabalhando por um único nome. “Nós queremos unidade. Se não for possível, logo que se encerre a votação, que se tenha selada a unidade da base, independentemente de candidato”, prosseguiu Padilha, advertindo que o governo “não pode ter arranhão na base” porque há muitas matérias importantes a serem aprovadas no Congresso. “Não podemos correr riscos”, acrescentou, ainda antes da indicação de um nome do PMDB.

O ministro Geddel, por sua vez, também falou das dificuldades de unir a base em torno de um único candidato. “A tendência é ter mais de um, mas a gente torce, até o final, para que se chegue a uma redução do número de candidatos”, afirmou, acrescentando que não acredita em racha na base governista.

Para ele, passada a eleição, os problemas criados com as disputas serão superados. “Problema teria se houvesse intervenção do governo. Aí alguém poderia se queixar”, desabafou o ministro, insistindo que o governo não tem preferências de nomes. Ele pediu paciência para que se aguarde os resultados da votação. As declarações dos ministros foram dadas após apresentação da cartilha da Advocacia-Geral da União (AGU) com as “condutas vedadas aos agentes públicos federais em eleições – 2016”, no anexo do Planalto.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?