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Ministro tucano nega que PSDB tenha rompido com Temer

A afirmação é contrária ao que afirmou o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha. Para Aloysio Nunes o PSDB continua na base do governo

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André Dusek/Estadão
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1 de 1 aloysio_nunes_dusek - Foto: André Dusek/Estadão

O Ministro das Relações Exteriores, o tucano Aloysio Nunes Ferreira afirmou nesta quinta-feira (30/11) que as declarações do ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, sobre a saída do PSDB da base aliada foram mal interpretadas. Segundo ele, o PSDB mantém o apoio ao presidente Michel Temer.

“O PSDB não faz parte da base do governo, o PSDB apoia o governo, não rompeu com o governo. Participação do governo ou não é uma decisão do presidente”, disse Aloysio. Momentos mais tarde, Padilha não quis rebater as declarações do ministro. “Eu penso que o ministro Aloysio Nunes é uma das pessoas que mais respeito merece dentro do PSDB, nós devemos acolher as palavras dele como manifestação pessoal de alta respeitabilidade”, disse na saída de cerimônia que marcou o fim da impressão do Diário Oficial da União. “Eu penso que o ministro Aloysio Nunes pode vir a ser um ministro na cota pessoal do presidente”, completou.

No entanto, Padilha reafirmou que o governo já considera o PSDB fora da base aliada e disse que a saída dos ministros tucanos que ainda estão no governo deve ser acertada em conversas do presidente Michel Temer com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que deve assumir o comando da legenda no dia 9 de dezembro, data de convenção do partido. “Se houve anúncio por todos os líderes que eles iriam sair (da base) me parece que (saída dos ministros) é uma questão apenas de Temer e Alckmin definirem a forma com que vai ser feita essa transição”, afirmou Padilha.

Questionado se manteria o cargo de ministro mesmo após uma decisão oficial do partido sobre deixar o governo, Aloysio disse apenas que sim, sem dar mais detalhes. Ele demonstrou irritação ao ser questionado por jornalistas sobre o assunto.

Na quarta-feira (29) um dia depois de Alckmin – candidato cotado do PSDB à Presidência -, pregar o desembarque dos tucanos, Padilha adotou tom mais contundente para falar da participação dos tucanos no governo. “O PSDB não está mais na base de sustentação do governo”, disse Padilha. “O partido tem os seus interesses políticos, que está procurando preservar. Nós vamos fazer de tudo para manter um caminhar conjunto, com um projeto único de poder para 2018. Mas o PSDB já disse que vai sair da base no dia 9”, argumentou ele, em uma referência à data da convenção do partido.

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