Ministro diz que novo Bolsa Família será lançado na quinta-feira (2/3)
Segundo ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social), governo fará pagamento extra do Bolsa Família para famílias maiores
atualizado
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O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou nesta terça-feira (28/2) que o novo Bolsa Família será relançado na próxima quinta-feira (2/3).
“Na próxima quinta-feira teremos aqui um momento especial com a apresentação do novo Bolsa Família”, disse. A expectativa é que a cerimônia ocorra às 11h, no Palácio do Planalto.
Em conversa com a imprensa, Dias também confirmou que o benefício terá o pagamento mínimo de R$ 600, o adicional de R$ 150 por criança de até seis anos e levará em conta o tamanho de cada família.
“No programa vai constar o compromisso de R$ 600, o acréscimo de R$ 150 por criança, e terá uma regra que leva em conta a renda per capta e o tamanho de cada família para que a gente tenha mais justiça nessa transferência de renda”, afirmou o ministro.
No início da tarde desta terça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, durante evento que recriou o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), que o novo Bolsa Família terá “muita novidade”.
“A gente vai voltar a fazer o que o povo brasileiro precisa. A gente vai voltar a cuidar desse país com carinho e com amor”, declarou Lula.
Segundo o governo, em fevereiro o programa de transferência de renda alcançará 21,86 milhões de famílias, com recursos de R$ 13,2 bilhões. O valor médio recebido por família equivale a R$ 606,91.
Irregularidades
Na semana passada, o ministro Wellington Dias disse que irá retirar 1,5 milhão de pessoas do rol de beneficiários do Bolsa Família já em março. A suspeita é de que esses beneficiários estejam recebendo os valores do programa social de forma irregular.
Até maio, ao final da triagem, o governo federal espera cancelar 2,5 milhões de repasses, que, de acordo com o ministro, não são necessários.
Em contrapartida, o ministério deve realizar a inclusão de pessoas que cumprem com os requisitos para a concessão do benefício, mas que não haviam sido contempladas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no programa de distribuição de renda.
Além dos 2,5 milhões de cancelamentos, Dias afirmou que outras 2,2 mil famílias solicitaram voluntariamente a saída do Bolsa Família. O cancelamento pode ser feito em aplicativo disponibilizado pelo governo federal aos usuários.