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Ministro da Educação faz oração pela saúde de Bolsonaro. Veja reações

Presidente está no Hospital das Forças Armadas para exames, após sentir dores abdominais na madrugada desta quarta

atualizado

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Ministro da Educação, Milton Ribeiro
1 de 1 Ministro da Educação, Milton Ribeiro - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, fez uma oração pela saúde do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em cerimônia no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizada na manhã desta quarta-feira (14/7).

Em seu discurso de abertura, o ministro lembrou que, a princípio, o evento seria realizado no Palácio do Planalto. “Eu não sei o que há de errado em fazer uma oração, uma vez que a gente respeita a fé. Um país laico não é um país ateu”, iniciou ele ao justificar a oração. “Vou pedir licença e vou insistir. Agora, de maneira especial, gostaria de orar pela vida do presidente, que foi internado. Ele está com crise de soluços já há oito dias.”

“Eu achei que ontem, na solenidade em que eu estive com ele, ele estava bem melhor. Mas seguramente os soluços contínuos provocaram uma dor torácica, alguma coisa assim”, prosseguiu Milton Ribeiro, que é pastor.

Bolsonaro está no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, onde se submeteu a exames após sentir dores abdominais na madrugada desta quarta. Os médicos investigam a causa dos soluços que o mandatário tem desde o dia 3 de julho.

Segundo a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência (Secom), por orientação médica, o presidente ficará sob observação no período de 24 a 48 horas. “Ele está animado e passa bem”, diz nota da Secom.

Mais cedo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, esteve no hospital para visitar Bolsonaro. O ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Ramos, também mandou uma mensagem ao mandatário. “Força, presidente. Nosso Brasil precisa e muito da sua coragem e liderança”, disse no Twitter.

O ministro Milton Ribeiro participou esta manhã de cerimônia de lançamento de ações para o novo Ensino Médio. A participação do presidente da República estava prevista, mas acabou não se confirmando em razão do problema de saúde.

Outras reações

No começo da tarde desta quarta-feira (14/7), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) lamentou a condição do presidente, que segundo ele, se deu por conta do episódio da facada que o presidente recebeu em 2018. O general disse que apesar de ter enviado mensagem ao chefe do Executivo, não foi respondido.

“Mandei uma mensagem pra ele ali, porque ele tá no hospital com um problema intestinal, fazendo um procedimento lá, sem maiores problemas”, disse Mourão.

“[Bolsonaro] Tá bem, tá tranquilo, presidente tem essa tentativa de assassinato que houve contra ele, que causou um distúrbio muito grande na área intestinal. Vamos lembrar que, praticamente por um milímetro ele não veio a óbito. O intestino dele teve que ser todo refeito e volta e meia algum tipo de alimento causa uma cerca constipação e ele tem que fazer algum tipo de procedimento para aliviar a situação”, justificou o vice-presidente sobre a situação de Bolsonaro.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, esteve no hospital esta manhã. De acordo com a assessoria da pasta, ele passou no local para fazer uma visita rápida ao presidente.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, publicou uma foto com o presidente com uma mensagem desejando força.

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