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Milton Ribeiro deve ser ouvido pelo Senado dia 29, diz senador

Ministro da Educação telefonou ao presidente da comissão de Educação da Casa e se colocou à disposição para explicar os áudios

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Ministro da Educação, Milton Ribeiro, em discurso no Palácio do Planalto. Ele usa terno e está de óculos - Metrópoles
1 de 1 Ministro da Educação, Milton Ribeiro, em discurso no Palácio do Planalto. Ele usa terno e está de óculos - Metrópoles - Foto: Isac Nóbrega/PR

Pressionado, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, telefonou, nesta quarta-feira (23/3), para o senador Marcelo Castro (MDB-PI), presidente da comissão de Educação do Senado, colocando-se à disposição para prestar esclarecimentos sobre o suposto favorecimento a pastores. Castro disse que a audiência deve ocorrer na próxima terça-feira (29/3).

requerimentos de convocação ao ministro na pauta do colegiado, um deles apresentado pelo líder da minoria na Casa, Jean Paul Prates (PT-RN). A decisão será tomada na reunião desta quinta-feira (24/3).

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Presidente Jair Bolsonaro e ministro Milton Ribeiro
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Em áudios sobre o papel de pastores na destinação de verbas da pasta, revelados pela Folha de S.Paulo, Ribeiro confirma o direcionamento e afirma que faz isso a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os pastores beneficiados não têm cargo e atuam, segundo denúncia do Estado de S. Paulo, em um esquema informal de obtenção de verbas do Ministério da Educação (MEC).

“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar”, afirma o ministro na conversa em que participaram prefeitos e os dois religiosos. Os recursos são geridos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do MEC controlado por políticos do Centrão.

Parlamentares acionaram o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF) contra Bolsonaro, Ribeiro e os pastores beneficiados por suspeita de prática dos crimes de responsabilidade e de improbidade administrativa. A bancada evangélica tem pressionado o ministro após o áudio.

E os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), apesar de evitarem críticas diretas ao auxiliar do presidente Jair Bolsonaro, cobram explicações sobre as gravações.

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