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Militantes temem que coronavírus atrapalhe atos pró-Bolsonaro

Manifestações, que têm entre as pautas a pressão ao Congresso e ao STF, são previstas para o próximo dia 15 de março

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Repatriados Anápolis
1 de 1 Repatriados Anápolis - Foto: André Borges/Metrópoles

A ampliação dos casos de coronavírus fora da China está mudando a rotina de cidadãos de vários países. Na Itália, onde 12 mortes relacionadas à doença já foram confirmadas, eventos esportivos estão sendo cancelados ou tendo o público restrito. Com a chegada da doença ao Brasil, pessoas ligadas à mobilização em torno de atos em defesa do presidente Jair Bolsonaro no próximo dia 15 de março dizem temer um impacto negativo no público, já que o contágio da doença se dá pelo contato pessoal.

Até agora, as autoridades brasileiras não sugeriram nenhuma ação que restrinja a mobilidade das pessoas entre as atitudes para conter a disseminação do vírus. O contágio local nem sequer foi confirmado, e o primeiro brasileiro infectado veio justamente da Itália.

Daqui a pouco mais de duas semanas, porém, o cenário é imprevisível. Preparando-se para o problema, o militante bolsonarista Davy Albuquerque da Fonseca, editor de um dos maiores sites de notícias simpáticos ao presidente, o Conexão Política, tem feito uma série de postagens nas redes sociais convocando seus seguidores a não cair no que classifica como “narrativa da esquerda”. Veja um exemplo:

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Assunto periférico no começo, a relação entre o público nos atos do próximo dia 15 e o possível agravamento do quadro de coronavírus ganhou força após a deputada estadual por São Paulo Janaina Paschoal (PSL) tocar no assunto. Veja a postagem feita por ela nesta quarta-feira de Cinzas:

A parlamentar, que fez campanha para Bolsonaro e chegou a ser cogitada para ser vice dele, mas agora adota uma posição independente, é contra a realização dos atos. “Sempre fui crítica a manifestações convocadas por quem está no poder”, justifica ela. O coronavírus, então, se tornou mais uma razão, segundo ela, para recuar da convocação:

“Aglomerações favorecem o contágio”, disse uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em postagem que recebeu milhares de respostas, a maioria a criticando por tentar desmobilizar a militância bolsonarista. “Prefiro pegar coronavírus do que continuar à merce de centrão, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre”, escreveu um internauta.

O assunto também está em alta em grupos de temática bolsonarista no WhatsApp. Veja exemplos colhidos pela reportagem nesta quarta-feira de Cinzas (26/02/2020).

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