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“TromPetista”: militante é detido ao entrar na frente de blindados

Fabiano Leitão, também conhecido como TromPetista, tentou se manifestar durante desfile de tanques blindados, em Brasília

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1 de 1 ato no desfile militar de bolsonaro-2775 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Nesta terça-feira (10/8), o trompetista Fabiano Leitão foi detido pela Polícia Militar do Distrito Federal, depois de se manifestar contra o desfile de veículos blindados, armamentos e outros equipamentos da Força de Fuzileiros da Esquadra. Cerca de 40 blindados, caminhões e tanques passaram em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília.

Segundo a assessoria de comunicação da corporação, Fabiano foi levado à 5ª Delegacia de Polícia (área central) após entrar na frente dos veículos, por motivação política.

“O homem foi detido por resistência, após ter entrado na frente dos tanques militares da Marinha a fim de impedir o desfile na Esplanada. Ele foi encaminhado à 5ª DP para providências”, informou a PMDF no comunicado.

Em uma publicação no Twitter, o Partido dos Trabalhadores relatou que o militante da sigla, que também é conhecido como TromPetista, havia sido preso durante o desfile. “Nossa solidariedade ao TromPetista, preso por se manifestar contra um governo fascista”, anunciou o perfil.

Momentos depois, a página informou que o músico já havia sido libertado. A reportagem tentou contato com Fabiano, mas não obteve retorno.

Durante o desfile, um grupo vestindo blusas com a sigla do Partido dos Trabalhadores (PT) jogou bombas de fumaça vermelha em militares que desfilavam junto a veículos blindados. O Metrópoles entrou em contato com a assessoria de comunicação do partido, que disse não ter orientado qualquer manifestação no evento militar.

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Desfile de carros militares para entregar a Bolsonaro um convite para a Operação Formosa

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Histórico de protestos

Não é a primeira vez que Fabiano Leitão faz protestos do tipo. No dia 21 de novembro de 2018, durante a transição do governo Temer para Bolsonaro, ele tocou o tema usado para homenagens ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, próximo ao muro que circunda o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Lá era onde funcionava o governo de transição.

Fabiano tocou o grito icônico em homenagem ao ex-presidente petista: “Olê, olê, olê, olá, Lula”. Devido à potência do som de seu trompete, a música foi ouvida nos gabinetes montados no CCBB para os trabalhos de transição. Bolsonaro estava no prédio no momento em que o trompetista tocou.

Antes ainda, em junho de 2018, ele tocou a mesma música durante uma entrada ao vivo no Jornal Nacional. Enquanto a repórter Camila Bomfim falava, diretamente de Brasília, sobre os 16 indiciados na Operação Cui Bono, o som ouvido ao fundo era o tema do ex-presidente Lula.

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