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“Meu casamento com Guedes é indissolúvel”, diz Bolsonaro

Recentemente, um dos filhos do presidente colocou em dúvida a permanência do auxiliar em um eventual segundo mandato

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Bolsonaro ri sentado entre o ministro da economia Paulo Guedes e outro homem, que dão as mãos - Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro ri sentado entre o ministro da economia Paulo Guedes e outro homem, que dão as mãos - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta sexta-feira (25/2) que sua união com o ministro da Economia, Paulo Guedes, é “indissolúvel”. A declaração foi dada em cerimônia de lançamento do Modelo Regulatório do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), em Brasília (DF), na qual o titular da Economia também estava presente.

“Meu casamento com o Paulo Guedes é indissolúvel, não existe divórcio”, afirmou Bolsonaro. Anteriormente, em discurso, o ministro comentava a postura do chefe de trocar os auxiliares que supostamente não resolvem problemas, ao que Bolsonaro brincou: “Até chegar em você”, provocando risadas da plateia.

Em sua fala, Guedes também fez uma série de elogios ao mandatário, a quem classificou como “um presidente digital” e “atento ao detalhe”.

O auxiliar ainda saudou o fato de Bolsonaro sair às ruas para conversar com a população, postura muitas vezes criticada por adversários, que o acusam de populismo eleitoral. “Ele corre atrás e se não está resolvido, ele pressiona para resolver”, disse o ministro.

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Presidente Bolsonaro durante cerimônia de lançamento do Modelo Regulatório do Inmetro.
Presidente Bolsonaro exibe miniatura de fuzil que ganhou no fim da cerimônia do Inmetro.
Presidente Bolsonaro exibe miniatura de fuzil que ganhou no fim da cerimônia do Inmetro.
Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes
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Jair Bolsonaro

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Em 2021, outro inquérito contra o chefe do executivo foi instaurado para apurar as denúncias de prevaricação no caso que envolve a negociação para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana contra a covid-19, a Covaxin, no valor total de R$ 1,6 bilhão

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Recentemente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenador do comitê de campanha à reeleição do presidente Bolsonaro, colocou em dúvida a permanência de Guedes em um eventual segundo mandato do pai.

Ao reconhecer que o papel exercido pelo chefe da equipe econômica é “cansativo”, Flávio disse que só depende de Guedes “continuar dando a sua contribuição” ao governo. As declarações foram dadas em entrevista ao jornal O Globo.

O senador afirmou que há uma espécie de cardápio eleitoral que o ministro precisará seguir, que envolve, por exemplo, um “remédio amargo” para conter a inflação.

“Ele (Guedes) tem o senso de responsabilidade de buscar o meio-termo para que a política econômica não degringole o Brasil de vez, a médio e longo prazo, mas sabe da importância, em ano eleitoral, de ter um remédio mais amargo para segurar a inflação, reduzir o preço do dólar e gerar mais emprego. Eu não sei se ele seguiria no cargo em um segundo governo. Depende da disposição dele, que é cansativo. Você vê que o presidente Bolsonaro envelheceu muito, o Paulo Guedes também. É muito desgastante. Se ele quiser continuar dando sua contribuição, o presidente Bolsonaro vai indiscutivelmente topar na hora, mas não sabemos os planos pessoais dele.”

Medida para a industrialização

No evento, Bolsonaro ainda adiantou que pretende apresentar na tarde desta sexta-feira uma medida para promover a industrialização do país. Ele não forneceu maiores detalhes sobre o anúncio.

“É coisa que queríamos fazer lá atrás, a pandemia atrapalhou”, se limitou a dizer.

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