“Melhor que nada”, diz embaixador da China sobre doação dos EUA
Governo norte-americano anunciou a doação de seis milhões de doses de vacinas contra Covid-19 para a América Latina, incluindo o Brasil
atualizado
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O embaixador da China no Brasil, Yan Wanming, reagiu ao anúncio do governo dos Estados Unidos de que doará seis milhões de doses de vacina contra Covid-19 para a América Latina, incluindo o Brasil.
“Melhor que nada”, publicou a autoridade chinesa no seu Twitter, nesta quinta-feira (3/6). “É verdade, sempre fazemos todo o possível dentro do desejo e alcance”, continuou.
Veja:
Melhor que nada. https://t.co/iFjtG9Qwj7
— Yang Wanming (@WanmingYang) June 3, 2021
A China é um dos principais aliados do Brasil na vacinação contra o novo coronavírus. O país asiático é o responsável pela exportação de ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) usados para a produção dos imunizantes em solo brasileiro.
Distribuição de doses
Mais cedo, o governo dos Estados Unidos anunciou que irá doar 25 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus a outros países – incluindo o Brasil. Ainda não há, contudo, definição da quantidade de doses que serão enviadas aos brasileiros.
Os imunizantes serão distribuídos da seguinte forma:
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- 6 milhões de doses para a América Latina e o Caribe (Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Haiti, República Dominicana e outros países da Comunidade do Caribe);
- 7 milhões para o sul e sudeste Asiático (Índia, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, Afeganistão, Maldivas, Malásia, Filipinas, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Laos, Papua Nova Guiné, Taiwan e Ilhas do Pacífico);
- 5 milhões para a África, distribuídas entre os países selecionados em coordenação com a União Africana.
As outras 6 milhões de doses restantes serão compartilhadas “diretamente com países que estão passando por surtos”, como Canadá, México, Índia e Coreia do Sul.
Este será o primeiro lote de entrega do governo norte-americano, que se comprometeu a doar, até o final de julho, 80 milhões de doses. Em nota, a Casa Branca informou que reconhece a necessidade de acabar com a pandemia de Covid-19 em todos os lugares, e não somente nos EUA.
“Enquanto essa pandemia se alastrar em qualquer parte do mundo, o povo americano ainda estará vulnerável. E os Estados Unidos estão empenhados em trazer a mesma urgência aos esforços de vacinação internacional que demonstramos em casa”, assinalou a Casa Branca.
“Agiremos o mais rapidamente possível, cumprindo os requisitos legais e regulamentares dos EUA e do país anfitrião para facilitar o transporte seguro de vacinas através das fronteiras internacionais”, prosseguiu.