Médium que recebe Cacique Cobra Coral tentou parar chuva em coroação
Médium Adelaide Scritori diz que se esforçou para que o tempo ficasse bom na coroação do rei Charles, mas o que se viu foi chuva persistente
atualizado
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A coroação do rei Charles III, ocorrida neste sábado ( 6/5), contou uma ajudinha de outro mundo, mas que não deu muito certo. No caso, com a ida da médium Adelaide Scritori, que diz incorporar o Cacique Cobra Coral. A entidade teria o poder de manipular o clima. O evento reuniu milhares de pessoas nas ruas de Londres, capital da Inglaterra, e registrou pancadas de chuva.
A previsão de chuvas foi do Met Office, serviço meteorológico nacional do Reino Unido, que anunciou: para este sábado de coroação, o dia seria nublado e úmido, com a possibilidade de pancadas de chuva no horário do almoço. A temperatura não não deveria passar dos 18ºC.
Apesar do esforço da médium, a coroação do rei Charles III e Camilla Parker Bowles, registrou temporais.
Confira todos os detalhes da coroação do rei Charles III na coluna da Claudia Meireles
O ABC News escreveu em uma publicação: “Uma carruagem dourada puxada por cavalos. O som de coristas e trompetistas enchendo a Abadia de Westminster. Centenas de Coldstream Guards jogando seus chapéus de pele de urso para o alto e gritando “hip, hip hooray”. Estrelas pop, jovens e velhas. Não uma, mas várias coroas. E, claro, chuva persistente”.
O MetSul, uma consultoria em tempo e clima que atua no Brasil e nos países vizinhos, comemorou o fracasso da entidade em seu site. “Os esforços da ‘médium’ fracassaram. Exatamente como era previsto pelo Met Office, o serviço de Meteorologia do Reino Unido que é um dos mais capacitados e reconhecidos do mundo”, postou a empresa.
Operação climática
Apesar do fracasso da entidade, a força espiritual é uma velha conhecida do Carnaval brasileiro, por ser invocada principalmente no Rio de Janeiro para evitar que temporais atrapalhem os desfiles das escolas de samba.
Antes da cerimônia, nas redes sociais, a Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC), responsável por gerir os trabalhos do espírito, compartilhou que estava a caminho do Reino Unido. De acordo com a publicação, a operação para conter temporais durante a cerimônia começou dia 4 de maio.
“A operação climática de emergência iniciada dia 4 último para a coroação do rei Charles III foi e está sendo um sucesso para o velho continente”, escreveu a FCCC. O objetivo da fundação era redistribuir as chuvas para outras localidades. “Toda operação climática da FCCC tem que ter um objetivo maior […] a redistribuição das chuvas prevista para Londres, que serão desviadas para outras localidades com maiores necessidades, como a seca que atinge parte da Europa e em especial as vinícolas da Itália”, escreveu a organização.
“Em nossas operações climáticas não existe milagre, mas uma força espiritual que age com respaldo da ciência”, completou o texto.
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