MBL inicia campanha nacional a favor da reforma da Previdência
A primeira manifestação ocorreu durante a tarde desta sexta-feira na Cinelândia, no Rio de Janeiro
atualizado
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O Movimento Brasil Livre (MBL) iniciou, nesta sexta-feira (03/04/2019), uma série de atos pelo país a favor da aprovação da proposta de reforma da Previdência no Congresso. A primeira manifestação ocorreu durante a tarde no Rio de Janeiro, na Cinelândia. Uma foto publicada no Twitter do vereador Leandro Lyra (Novo-RJ) mostra membros do MBL com cartazes estampando as frases “Tire sua dúvida sobre a reforma da Previdência” e “Você é contra? Me convença”.
Em sua página no Twitter, o MBL divulgou um cronograma para os próximos atos, que devem ocorrer em várias cidades do país nos próximos dias. “Contra as mentiras da Previdência e em defesa da reforma mais importante do século, o MBL vai às ruas”, explicam.
“Vamos montar mesas, barracas e convencer a população a lutar pelo fim dos privilégios e para garantir o futuro da nação”, diz um post do movimento.
Em São Paulo, está previsto para ocorrer um ato neste domingo (05/05/2019), na Estação Capão Redondo. As cidades de São Caetano e Santo André também devem registrar manifestações do MBL a favor da reforma no domingo.
Em Brasília, o ato deve ocorrer no dia (04/05/2019), na Praça dos Três Poderes. Outros 19 Estados também devem contar com atos a favor da proposta enviada pelo governo Bolsonaro ao Congresso.
Reforma desidratada
Durante a tarde desta sexta-feira (03/04/2019), a hashtag #BrasilQuerUmTrilhao figurou entre os assuntos mais comentados do Twitter brasileiro. Por meio da hashtag, internautas, entre eles membros do MBL, criticaram a possível desidratação da reforma, que prevê uma economia de R$ 1,237 trilhão em 10 anos, segundo contas da equipe econômica do governo.
Após ser aprovada por 48 votos a favor e 18 contra na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) da Câmara, no dia 24 de abril, a reforma da Previdência está sendo analisada, agora, na Comissão Especial. É nessa fase que se esperam as maiores modificações na proposta enviada pelo governo Bolsonaro ao Congresso.