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Maximiano, da Precisa, envia documento à CPI rebatendo irmãos Miranda

Empresário listou algumas supostas contradições. Planalto tem apostado em confusão de datas para descredibilizar depoimento dos irmãos

atualizado

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Pedro França/Agência Senado
Irmãos Miranda_CPI
1 de 1 Irmãos Miranda_CPI - Foto: Pedro França/Agência Senado

O empresário Francisco Maximiano, um dos sócios da Precisa Medicamentos, rebateu, nesta quinta-feira (1°/7), o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, em documento enviado à CPI da Covid.

A declaração, com escritura pública lavrada em cartório, aponta 19 pontos de supostas contradições dos irmãos. Em um deles, Maximiano destaca discrepância na data do invoice e da suposta conversa entre eles e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na versão dos Miranda, o encontro teria acontecido no dia 20 de março. Segundo o empresário, o invoice só chegou à pasta no dia 22.

“Os áudios levados pelos irmãos Miranda comprovam que eles somente tomaram conhecimento do teor invoice e das aludidas irregularidades no processo dois dias depois de se encontrarem com o presidente da República”, diz Maximiano, em vídeo, só com áudio e imagens.

O Palácio do Planalto tem apostado em uma possível confusão de datas mencionadas pelos depoentes para descredibilizar a versão apresentada por eles.

Assista ao vídeo:

Maximiano também cita o preço da vacina, de US$ 15 a dose, e reforça que “o Tribunal de Contas da União (TCU) já analisou a legalidade do contrato firmado entre o governo federal e a Bharat Biotech, representada pela Precisa, tendo descartado a hipótese de sobrepreço nesta contratação e concluído que os demais contratos firmados com outros fabricantes de vacina podem ser mais onerosos”.

Veja o documento:

Escritura Maximiano by Metropoles on Scribd

Maximiano não compareceu ao depoimento da comissão, marcado para o último dia 23 de junho, sob a alegação de que estaria em quarentena por causa da Covid-19, após retornar da Índia.

A oitiva foi reagendada para esta quinta-feira (1°/7). No entanto, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu um habeas corpus, dando ao empresário o direto de ficar em silêncio. A direção da CPI, então, recorreu da decisão e desmarcou o depoimento.

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