Marinho minimiza atraso no trâmite da Previdência: caneta é do relator
Marinho fez uma breve passagem pela comissão especial da reforma, que entra no seu último dia de debates
atualizado
Compartilhar notícia
O secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, minimizou o fato de que a proposta de emenda à Constituição (PEC) 6/2019, que trata das mudanças na aposentadoria, possa vir a ser votada apenas na semana que vem.
Contudo, o secretário ressaltou que a expectativa ainda é de tentar colocar o texto em análise nesta semana, a partir da quinta-feira (27/06/2019). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também não descartou um adiamento da votação, mas deixou claro o interesse de que a análise fosse concluída o quanto antes.
Marinho fez uma breve passagem pela comissão especial da reforma, onde cumprimentou parlamentares, assessores e se reuniu com o relator da proposta, Samuel Moreira (PSDB-SP).
Questionado sobre uma eventual mudança na economia final da reforma, Marinho disse que “a caneta está com o relator”.
Na segunda-feira (24/06/2019), após reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), disse que o teor do voto complementar manteria a economia de R$1,1 trilhão.
Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), previu, em entrevista ao Metrópoles, que até quinta-feira (27/06/2109) o texto da reforma da Previdência estará pronto para ir a Plenário. Segundo o parlamentar, que capitaneia a articulação pela reforma no Congresso, a matéria deverá ser votada na Comissão Especial logo que concluída.
No planejamento de Maia, até esta terça-feira (25/06/2019) o ambiente na comissão será de debates intensos. “A partir de quarta, tem chance de votação, e o ideal é que se termine esta semana, na quinta-feira ou, no máximo, na próxima segunda”, projetou. “E aí é fazer conta para ver se, de fato, a partir de julho, a gente tem voto no plenário, entre 350 e 360 votos, para poder aprovar a matéria.”
Maia está otimista tanto na agenda da aprovação quanto no volume de economia a ser atingido. Pelas contas do presidente, é possível resgatar a meta original da redução de custos na casa do trilhão.
“A uma economia da ordem dos R$ 930 bilhões somam-se mais de R$ 200 bilhões da Medida Provisória nº 871, isso dá R$ 1,1 trilhão”, calculou Maia. Para o presidente, o valor robusto dará fôlego ao início de uma recuperação econômica.