Marina Silva presta solidariedade a Lula após cerco de bolsonaristas
A ex-ministra do PT afirmou que o ataque é “inadmissível” e avaliou que não se pode permitir a “violência política” nas eleições
atualizado
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A ex-senadora Marina Silva, liderança da Rede Sustentabilidade, usou suas redes sociais nesta sexta-feira (6/5) para se solidarizar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), devido ao episódio de ataques ao comboio com a comitiva do petista, na tarde de quinta-feira (5/5), em Campinas, interior de São Paulo.
Marina considerou “inadmissível” o ataque de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) à comitiva de Lula, quando o ex-presidente saia da casa de um amigo na cidade paulista.
“Isso não é política. É um ato de covardia. Me solidarizo com o pré-candidato Lula. Não se pode permitir que a violência política integre o processo eleitoral como tática para chegar ao poder”, escreveu Marina.
Inadmissível o que aconteceu nesta manhã em Campinas. Isso não é política. É um ato de covardia. Me solidarizo com o pré-candidato @lulaoficial. Não se pode permitir que a violência política integre o processo eleitoral como tática para chegar ao poder.
— Marina Silva (@MarinaSilva) May 6, 2022
Até o momento, Marina está ausente da campanha petista, apesar de a Rede já ter decidido por compor a coligação de Lula. Lideranças tanto da Rede, como do PT, têm buscado pontes com a ex-petista, que foi ministra do Meio Ambiente de Lula, mas deixou o partido e o governo após conflito com a política desenvolvimentista defendida pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), então ministra de Minas e Energia.
Petistas e membros da Rede alegam que essa aproximação depende ainda de um chamado de Lula para Marina e que poderia ocorrer nos próximos dias. No entanto, essa conversa, segundo asseguram auxiliares do ex-presidente, ainda não ocorreu.
Marina tem pretensões de se candidatar a uma vaga para a Câmara, por São Paulo, seu novo domicílio eleitoral, após ter deixado o Acre. Ela também é tida no PT como a vice dos sonhos do ex-prefeito Fernando Haddad, candidato de Lula ao governo de São Paulo. A dúvida é se ela aceitaria o convite.
Cerco de bolsonaristas
O carro em que estava Lula foi cercado por bolsonaristas, na tarde de quinta, em Campinas. Usando camisetas da seleção brasileira de futebol e segurando bandeiras do Brasil, o grupo xingou o petista enquanto o veículo tentava passar.
A manifestação ocorreu em frente a um condomínio onde Lula esteve para um almoço, no momento em que ele deixava o local.
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