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Margareth Menezes diz que Cultura terá “orçamento histórico”

Futura ministra da Cultura comemorou recurso orçamentário em publicação nesta segunda-feira (26/12). Ela assume a pasta em 1º de janeiro

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Reprodução/Ricardo Stuckert
Margareth Menezes e Lula
1 de 1 Margareth Menezes e Lula - Foto: Reprodução/Ricardo Stuckert

A futura ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou nesta segunda-feira (26/12) que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu à pasta um “recurso orçamentário histórico”.

Transformada em secretaria especial na gestão de Jair Bolsonaro (PL), o ministério dedicado à Cultura será recriado a partir de 1º de janeiro, e terá a cantora como titular.

“Gente, pra mim é muito importante poder anunciar que, depois de quatro anos de descaso na Cultura, finalmente, poderemos realizar! Unindo forças entre setor cultural, governo de transição e Congresso Nacional, garantimos um recurso orçamentário histórico”, escreveu no Twitter.

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Menezes defendeu que a decisão ocorreu “graças à sensibilidade do presidente Lula, que identificou no setor cultural uma força econômica”. Ela prometeu que “em 2023, a cultura e as artes terão orçamento garantido” e que o ministério terá “estrutura adequada para impulsionar o setor com toda a sua diversidade”.

“É, verdadeiramente, o começo de um novo ciclo para a Cultura desse país! Vitória da Cultura, Vitória do Brasil!”, completou.

Veja:

Margareth Menezes integrou a equipe de transição da Cultura, e teve o nome formalizado em 13 de dezembro. Antes dela, outros artistas foram convidados para comandar a pasta. Entre eles, o ator Lázaro Ramos, a atriz Marieta Severo e o rapper Emicida. Todos os três negaram o convite.

Menezes será a segunda pessoa da Bahia a assumir uma pasta do governo de Lula na próxima gestão. Na primeira leva de ministros anunciados pelo presidente eleito, o atual governador do estado, Rui Costa (PT-BA), foi anunciado como futuro chefe da Casa Civil.

Status de Ministério

O Ministério da Cultura foi criado em 15 de março de 1985 pelo decreto nº 91.144 do presidente José Sarney. Em 2016, após a posse de Michel Temer como presidente interino, o MinC foi brevemente extinto e reincorporado ao Ministério da Educação. A pasta foi rebaixada e virou a Secretaria Especial da Cultura em 2019 pelo governo de Jair Bolsonaro.

Ainda durante a campanha, Lula havia sinalizado a recriação do ministério e em colocar um artista para assumir o comando da pasta, como foi feito em seu primeiro governo, com a nomeação de Gilberto Gil.

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