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Márcio França diz que chapa Lula-Alckmin está 99,9% fechada

Um dos articuladores da aliança entre os dois antigos adversários, França descartou uma eventual traição do ex-governador paulista

atualizado

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Márcio França, presidente da Fundação João Mangabeira, após reunião no PSB
1 de 1 Márcio França, presidente da Fundação João Mangabeira, após reunião no PSB - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Pré-candidato ao governo de São Paulo e um dos articuladores da aliança entre o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin, Márcio França (PSB) afirmou que o acordo entre os dois antigos adversários está 99,9% fechado.

França foi vice-governador de São Paulo na última gestão de Alckmin (2015-2018) e acabou alçado a governador quando o então titular se candidatou à Presidência da República.

“Eu diria que esse 99% seu já está em 99,9%. Mas 0,1% sempre pode acontecer alguma coisa. Essas coisas que você ouve falar… de repente um partido, esse outro partido exige a vice, pode compor”, disse França em entrevista ao programa Em Foco, exibido na Globo News na noite de segunda-feira (7/2).

Sobre o destino partidário de Alckmin, França apostou na ida do político a seu partido. Alckmin deixou o PSDB em dezembro de 2021 e é cortejado por pelo menos três legendas: PSB, PSD e Solidariedade. As definições devem sair apenas em março.

“A questão partidária, tenho a impressão de que ele virá para o PSB. O Alckmin não é um homem de movimentos bruscos: já foi para ele um movimento muito brusco, muito difícil, fazer um movimento desses. Foi realmente porque ele percebeu que, se não houver um movimento com Lula, o Bolsonaro será o presidente: ou alguém tem dúvida disso?”

França também disse achar “impossível” uma eventual traição de Geraldo Alckmin a Lula, a exemplo do movimento articulado por Michel Temer (MDB) que levou ao impeachment de Dilma Rousseff em 2016. Uma ala do PT contrária à aliança de Lula com o ex-tucano cita esse risco.

“Lula não é a Dilma. Comparar Lula com Dilma é uma covardia… A Dilma tem outras qualidades, mas ela não tem a habilidade que tem o Lula. O sujeito pensar em um impeachment do Lula é só pra quem não conhece política. No dia seguinte que o Lula estiver eleito, ele tem ampla maioria em qualquer Congresso”, pontuou França.

Governo de SP

França pretende disputar o governo de São Paulo em outubro, mas há um impasse porque o PT quere lançar Fernando Haddad. O embate é uma das principais travas à federação entre PT e PSB.

Por ora, França diz manter sua pré-candidatura ao Palácio dos Bandeirantes até que pesquisas em maio ou junho mostrem quem tem mais vantagem. Ainda assim, ele se vê como mais competitivo do que o petista para derrotar o ministro Tarcísio Freitas, da Infraestrutura, candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Vai fazer a pesquisa em julho ou maio, quem estiver na frente é o candidato a governador, e o outro vai compor a chapa do jeito que der”, assinalou França.

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