Manifestantes pedem “Fora Temer e Cunha” na Esplanada dos Ministérios
O grupo começou a descer da Catedral e vai até o Congresso onde ocorre a sessão do processo de cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB)
atualizado
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Cerca de mil pessoas foram em direção ao Congresso Nacional em um protesto para pedir a cassação do mandato de deputado de Eduardo Cunha (PMDB) e a saída de Michel Temer (PMDB) da presidência da República. De acordo com a Polícia Militar do DF, o grupo saiu da Catedral Metropolitana de Brasília e foi até o Congresso onde ocorre a sessão que pedirá a cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados.
Por volta de 20h15, os manifestantes chegaram ao gramado do Congresso Nacional com faixas e ainda gritando as palavras de ordem. Segundo a organização, eles vão se concentrar na frente do Congresso até o fim da votação de cassação de Eduardo Cunha. Como medida de segurança, a polícia fechou e cercou a entrada principal do Congresso. Integrantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores de Universidades Brasileiras (Fasubra) e funcionários públicos federais participam do movimento.Nos três carros de som que estão na Esplanada, os gritos de “Fora Cunha” e “Fora Temer” são frequentes. “Não aceitamos nenhuma decisão da Câmara hoje que não seja a cassação de Eduardo Cunha”, gritavam. Por volta de 21h10, os manifestantes já se dispersavam da Esplanada. Segundo os organizadores do protesto, está marcado para esta terça-feira (13/9), uma manifestação maior pedindo “Fora Temer.
Uma das manifestantes é Sônia Regis, de 61 anos, que afirma que decidiu comparecer ao protesto para se posicionar “contra o Cunha, contra o Temer, contra a retomada dos nossos direitos e contra tudo que estamos vivendo de errado hoje no país”. Já Marília Duarte, 57 anos, afirma que “estou nas ruas desde que o Cunha abriu o processo de impeachment e colocou em risco a democracia do país. Participei das Diretas Já e hoje estou aqui para evitar que o mal vença o bem”.
Para que os manifestantes chegassem até lá, a Polícia Militar fechou três vias da Esplanada dos Ministérios, o que provocou engarrafamento. No entanto, a medida que os participantes da marcha passavam, a PM abria o trânsito.