Mandado de segurança no STF pede que delação seja usada contra Dilma
Deputado aciona o Supremo para pedir que as acusações do senador Delcídio do Amaral sejam incorporadas à ação de impeachment que tramita atualmente na Câmara
atualizado
Compartilhar notícia
O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a delação do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) seja considerada no processo de impeachment que tramita na Câmara contra a presidente Dilma Rousseff.
No último dia 22, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) decidiu que as acusações de Delcídio não seriam incluídas na denúncia original contra Dilma aceita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em dezembro de 2015. Rosso preside a comissão especial encarregada de analisar o pedido de impedimento da petista.A denúncia original é relativa às chamadas pedaladas fiscais, que seriam infrações à lei orçamentária. Já a delação de Delcídio refere-se às acusações sobre a corrupção na Petrobras investigadas no âmbito da Operação Lava Jato.
Agora, caberá ao STF decidir ser a delação do ex-petista poderá assombrar Dilma na ação em análise na Câmara. Em todo caso, um outro pedido de impeachment, apresentado na segunda-feira (28/3) pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), se baseia nas acusações feitas por Delcídio. Essa nova ação, entretanto, ainda precisa ser aceita por Eduardo Cunha para começar a tramitar na Câmara.
